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Deputados e lideranças do agro se reúnem na Rural

quarta-feira, 12 de junho de 2013 - 6h08

Ronaldo Luiz

Deputados federais da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), executivos, dirigentes e lideranças do agro se reuniram nesta segunda-feira (10), na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), para discutir as principais prioridades do setor.

Estiveram presentes os deputados Luis Carlos Heinze (RS), Duarte Nogueira (SP), Marcos Montes (MG) e Carlos Magno (RO). Pelo segmento privado, participaram Andef, Abag, Anfavea, Abiec, Abrafrigo, Abimaq, Abramilho, Fiesp/Cosag, Orplana, Unica, Marfrig, Monsanto, Canal Rural, Terra Viva, entre outros.

Na abertura do encontro, o presidente da Rural, Cesário Ramalho da Silva, afirmou que se tem algo que deu certo na política brasileira “foi a Frente Parlamentar da Agropecuária”, ressaltando o trabalho dos deputados e senadores em favor de políticas públicas favoráveis ao setor, e consequentemente ao desenvolvimento do País.

Em sua exposição, o deputado Marcos Montes enalteceu a iniciativa da Rural em promover o encontro.

Entre os temas debatidos, destaque para as questões indígena e trabalhista, burocracia para o registro de agroquímicos, biotecnologia, infraestrutura logística, entre outros.

O presidente da FPA, deputado Luis Carlos Heinze abriu sua fala informando sobre a abertura do mercado chinês para tecnologia da soja “Intacta”. A segunda geração da semente geneticamente modificada obteve sinal verde de Pequim. Segundo o deputado, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, lhe deu a notícia, por telefone, logo pela manhã, direto da China.

De acordo com Heinze, o agro brasileiro precisa cada vez mais de ações deste gabarito. “Somos excelentes produtores, agora temos que ser bons vendedores também.”

No que diz respeito à questão indígena, prioridade zero da Frente, Heinze salientou que face aos mais recentes acontecimentos parece que “o Direito de Propriedade não está valendo no Brasil”, acrescentando que “um laudo antropológico tem mais valor que uma escritura de 1800, por exemplo”. Para o deputado Carlos Magno, posicionamentos ideológicos não podem pautar este tema, que deve ser conduzido, segundo ele, sob a luz de argumentos técnicos.

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