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quinta-feira, 28 de março de 2013 - 12h40

* Luiz Carlos Bhering Nasser

 

Países ricos – ou investidores baseados neles – deveriam poder comprar terras visando a agricultura em países pobres ou em desenvolvimento? Trata-se de uma importante questão ética levantada recentemente por um relatório feito pela Land Matrix Partnership, um consórcio de institutos de pesquisa com sede na Europa.

Desde o ano 2000, investidores ou entidades públicas estrangeiras já compraram mais de 83 milhões de hectares de terra em países mais pobre. A cifra corresponde a 1,7% da terra arável em todo planeta. A maioria dessas aquisições ocorreram no continente africano, geralmente em países atingidos pela fome e onde o estado possui dificuldade para definir a posse legal da terra.

Por um lado, argumenta-se que as terras compradas antes jaziam ociosas. Os investidores estariam, portanto, aumentando a área produtiva e assim aumentando a oferta de alimentos. No entanto, o relatório afirma que este não é exatamente o caso: 45% das aquisições envolveram lavouras já existentes, e um terço das terras compradas eram cobertas por floresta e mata, criando uma ameaça para a biodiversidade.

Os investimentos possuem origem variada: há recursos públicos e privados não apenas de países desenvolvidos, mas também de países emergentes como a China, Índia, Brasil, Malásia, Coréia do Sul e países do Golfo Pérsico. Boa parte dos investimentos é direcionada para a produção de culturas de exportação, já que os países ricos podem pagar um preço mais alto por commodities. Com isso, estariam garantindo a segurança alimentar dos países de origem dos investimentos, e não necessariamente dos países produtores. Em países pobres, pode parecer um bom negócio vender a terra para um retorno imediato em vez de produzir alimentos para o mercado interno, perpetuando assim o ciclo da fome. Investidores, todavia, afirmam que a expansão do mercado de commodities é única forma de aumentar a produção de alimentos. Daí surge o dilema ético particularmente pertinente para o Brasil: país exportador e investidor, e ao mesmo tempo, objeto de investimentos estrangeiros na produção agrícola, inclusive pela aquisição de terra.

A organização Oxfam Internacional denunciou a chamada “corrida pela terra” e fez com que o Banco Mundial paralizasse investimentos em terra até que fossem assegurados critérios mínimos de transparência e governança. Segundo a organização, as populações locais podem estar sendo privadas do direito de decidir sobre a melhor forma de garantir sua segurança alimentar tornando urgente a adoção de regulação e controle.

De que lado o Brasil se posicionará?

* Luiz Carlos Bhering Nasser, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS); Pós-Doutor em Biologia Ambiental e Professor do UniCEUB.

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quinta-feira, 28 de março de 2013 - 11h39

 

Em que pese o número tímido da evolução do PIB (+0,9%) e o duplo recuo da indústria (-0,8%) e da agropecuária (-2,4%) em 2012, há outro número que chama a atenção no balanço das contas brasileiras, divulgado pelo governo no primeiro dia de março: é o crescimento de 3,1% no consumo das famílias.

É um índice três vezes melhor que o do PIB e confirma uma série histórica positiva de 9 anos, período em que o consumo familiar cresceu sem parar. E há um detalhe bem interessante no comportamento desse índice, durante o final do ano passado: no último trimestre de 2012 ele registrou avanço de 1,2%, desempenho que projeta um aumento de 4,7% para 2013, se o índice for anualizado.

Parte importante desse crescimento dos gastos familiares está associada à ascensão de renda das classes C/D/E, dentro da estratégia brasileira de inclusão social e fortalecimento do mercado interno, que inclusive gerou boa parte do fôlego com o qual o Brasil vem driblando a crise mundial, desde 2008.

Com essa evolução na renda disponível, as classes da base social abrem caminho para a sociedade de consumo e uma de suas portas de entrada é o consumo maior de proteínas, como aliás ficou bem caracterizado na época do Plano Real, que até ganhou como símbolo um frango, cujo consumo então disparou.

A economia brasileira, ao que tudo indica, continuará morna em 2013 e os países desenvolvidos ainda estarão de barbas de molho, a bordo de suas próprias crises econômicas. Mas o agronegócio está em uma faixa de consumo que vem apresentando mais vigor, conforme indica a tendência dos gastos familiares, comentada acima.

Não vamos esquecer isso. Está certo que, em tempos difíceis, a tradição recomenda cautela nos negócios e aprimoramento das ferramentas de gestão. Mas ao mesmo tempo não vamos perder terreno e fôlego na tecnologia, pois nascem dela os principais fatores que fazem o crescimento e a sustentabilidade no agronegócio.

Economia em ritmo moderado e consumo familiar evoluindo de modo mais dinâmico. O medo de um fraco desempenho da economia convivendo lado a lado com a oportunidade representada pelo potencial de expansão do consumo alimentar no mercado interno, principalmente do ponto de vista qualitativo.

Este é um momento para se reforçar ainda mais o conceito das marcas e das categorias de produtos do agronegócio, na mente dos consumidores. Também para quebrar paradigmas e observar que o vetor de crescimento do consumo familiar vai do Sul para o Norte/Nordeste, áreas em que a redistribuição de renda deu-se com mais força, reduzindo inclusive a migração.

Dúvidas sobre a recuperação econômica e promessas de alivio no oásis do consumo alimentar. Esta pode ser a pintura do ambiente mercadológico do agronegócio, em 2013. Um cenário que pede foco absoluto na gestão, atitude emocional de líder e criatividade em marketing – principalmente esta última, pois os recursos tendem a ser escassos.

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quinta-feira, 28 de março de 2013 - 11h29

*Ciro Antonio Rosolem,

O desenvolvimento industrial, tecnológico e urbano tem norteado a vida das pessoas e as decisões dos governos nos últimos séculos. De fato, a conquista da Lua, novas máquinas, aparelhos, controles-remotos, robôs, a terceira dimensão na TV são fascinantes. Em todo o mundo, por muito tempo, a produção de alimentos e fibras foi ofuscada pelos encantos urbano-tecno-industriais. Era como se a comida e a vestimenta aparecessem como que por mágica, uma dádiva da natureza. “Em se plantando tudo dá”, ou seja, não haveria necessidade de investimento, técnica ou trabalho duro. O resultado é que a procura pelas profissões ligadas ao Agro tem sido declinante em todo o mundo. Foi necessária uma crise do petróleo para que o Brasil descobrisse que o campo poderia fornecer combustível e melhorar a matriz energética do país. Foram necessárias uma crise do petróleo e uma suposta crise ambiental para que mundo descobrisse isso. Até que foi aventada a possibilidade da energia competir com a comida. Até descobrirem que é necessário muito mais que a natureza para garantir alimentos, matérias primas e energia para o mundo. Até inventarem a dicotomia agricultura x ambiente. Agora, a discussão deve envolver os atores urbanos e rurais.

Enfim, estaria a sociedade urbana voltando a olhar com interesse sua fonte de vida? O sambista da Vila Isabel, escola de samba já cantada como campeã, percebeu que “O galo cantou; Com os passarinhos no esplendor da manhã; Agradeço a Deus por ver o dia raiar; O sino da igrejinha vem anunciar; Preparo o café, Pego a viola, parceira de fé; Caminho da roça e semear o grão; Saciar a fome com a plantação; É a lida…Arar e cultivar o solo; Ver brotar o velho sonho; Alimentar o mundo, bem viver; A emoção vai florescer”.

A Vila Isabel está de parabéns. Seria o retorno ao reconhecimento público desse setor fundamental para o ser humano e essencial para a economia brasileira? Entretanto, mais que o reconhecimento público na avenida, o setor precisa de atenção dos governantes, dos legisladores que, a cada ano, atendendo a interesses mal explicados, vem colocando amarras legislativas e regulamentatórias que atrapalham o desenvolvimento no campo. Por mais que nossos institutos de pesquisa, universidades e empresas invistam no desenvolvimento de tecnologia, é necessária uma legislação atual, em passo com o que ocorre no restante do globo, para que possamos competir.

Afinal, é “Preciso investir, conhecer; Progredir, partilhar, proteger…”, como diz o sambista, para que possamos, sempre “Ao som do fole, eu e você; A vila vem colher; Felicidade no amanhecer”. Obrigado Vila Isabel.

*Ciro Antonio Rosolem, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e professor titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu)

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 - 6h21

 

Coriolano Xavier, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing.

 

Em qualquer papo de boteco sobre futebol, ou mesmo entre a crônica esportiva, existe hoje uma verdade: para ganhar campeonato, no disputado futebol atual, é preciso ter elenco. Tem que haver um bom plantel de jogadores, pois é assim que se mantém o padrão de jogo e a competitividade do time.

Com o portfólio de tecnologias e insumos que o produtor rural tem para realizar a sua produção, ocorre algo bastante parecido. Se faltar milho ou soja para a ração, por exemplo, a alimentação animal pode ficar mais pobre e a produção menor, pois eventuais grãos substitutos tem outro perfil nutricional.

Substituir e adaptar faz parte do jogo. Se for para melhor e sob uma relação custo benefício competitiva, tudo bem. Mas substituir sem horizontes claros de melhoria, ou com riscos potenciais de eficácia, requer uma boa avaliação sobre o custo estratégico da mudança.

Na proteção vegetal temos outro caso que lembra essa questão de elenco. Nesse setor, a proibição e liberação de produtos sempre atendem a uma boa causa – como melhorar a eficiência de proteção ou reduzir o risco dos tratamentos para o aplicador, o consumidor e o ambiente. Mas nem sempre o sinal vermelho e o sinal verde estão sincronizados.

Se um produto ou tecnologia não tem similar de eficiência equivalente, à primeira vista não deve ser substituído, considerando-se a necessária estabilidade competitiva das cadeias produtivas, principalmente em um agronegócio maduro e internacionalizado como o nosso.

Contudo, se os seus efeitos tóxicos tornaram-se insustentáveis, então sua defesa perde valor e a ponderação tem que priorizar um balanço de perdas e ganhos sob o ponto de vista do bem estar humano, da sociedade e da sustentabilidade.

Mas há outra questão: e por que não há substituto? Se for pelo aumento inesperado do desafio sanitário, isso poderia ser natural, pois muitas vezes a ciência demora a vencer seus desafiantes. No entanto, se for por descompasso entre processos de substituição (proibição e novo registro), isso torna-se uma questão de competitividade.

Segundo dados do Giagro 2012*, o tempo médio (em meses) para registro de um defensivo novo, aqui no Brasil, mostra-se 30% a 100% maior em relação ao período gasto em países concorrentes, como Estados Unidos e Europa. No mínimo um ano a mais. Pode ser um detalhe; mas certamente tem lá seu custo sobre a competitividade do nosso agronegócio.

Por último, se a falta de produto substituto for porque os investimentos em pesquisa recuaram e a indústria acomodou-se às suas velhas “vacas leiteiras”, isso refletiria uma falta (consciente) de dinamismo tecnológico, que também se choca com a estabilidade competitiva das cadeias.

Seja qual for dessas causas, teríamos uma certeza: de que é preciso buscar um novo compromisso entre governo, indústria e produção, pois a liderança no evolutivo agronegócio do século XXI exige precisão e agilidade — e não mais permite métodos e visões de gestão do século passado.

 

(*) Giagro – Banco de dados de informações sobre agrotóxicos.

 

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013 - 11h26

 

* José Otavio Menten

A sociedade está valorizando cada vez mais o agro: compreendendo que praticamente tudo que se come vem do agro. Que a energia renovável e verde é produzida pelo agro. Que as fibras mais utilizadas e confortáveis são produzidas pelos agricultores! A população está entendendo que a vocação do Brasil é o agro. É neste setor da economia que temos vantagens em relação a todos os demais países do mundo. Temos solo, clima, gente e tecnologia para sermos os campeões! Isto foi mostrado no Carnaval do Rio de Janeiro neste ano. As escolas classificadas em primeiro e segundo lugar falaram do agro. A Vila Isabel, campeã, mostrou o todo. A Beija-Flor, segunda classificada, cantou o manga larga marchador. Uma maneira interessante de mostrar ao povo brasileiro e aos turistas estrangeiros que temos orgulho dos produtores rurais, dos profissionais da área, de todos os trabalhadores que se empenham em fazer com que o Brasil seja, de fato, o “celeiro do mundo”, “a grande fazenda”! Já somos os primeiros em citros, café, frango, boi e logo seremos em soja. Somos importantes em feijão, algodão, milho, mandioca, frutas e hortaliças.

O que foi mostrado na Marquês de Sapucaí em 2013 vai ficar na memória de muita gente. A população brasileira é cada vez mais urbana; suas raízes agrícolas precisam ser fortalecidas. Através de uma festa popular como o Carnaval: onde duas escolas de samba de grande tradição assumem o agro como seus temas, é motivo de comemoração. A consolidação do agro depende muito da participação dos jovens, de mais brasileiros se interessando pela área. Isto depende muito da imagem e da reputação do setor. A imagem do agro está em construção. Sua reputação está sendo formada. É importante que o assunto seja bastante discutido por todos. Chega da imagem de que o agricultor é o Jeca Tatu. Que o empresário agrícola é o Coronel, explorador. Que o agricultor é o chorão, em busca de benesses do governo. O produtor rural brasileiro moderno é o empreendedor que usa tecnologia, que dá condições de trabalho aos seus empregados.

Trata-se de momento importante para o agro e para o Brasil. E também para o mundo que espera que nós cumpramos com as expectativas: de sermos os principais produtores de alimentos, atendendo a demanda prevista pelos órgãos internacionais.

José Otavio Menten, Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia, Pós-Doutorados em Manejo de Pragas e Biotecnologia, Professor Associado da USP/ESALQ.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012 - 10h03

Em julho, o carnaval foi notícia nas lidas do marketing rural. O setor de proteção de cultivos da Basf anunciou o patrocínio da Escola de Samba Unidos da Vila Isabel, para o carnaval de 2013. Com o tema “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um”, a Escola mostrará no desfile a importância da agricultura brasileira, dando ênfase ao seu potencial para responder à crescente demanda mundial por alimentos e energia.

Agricultura no espetáculo da Sapucaí: informação, alegria, sensualidade e persuasão brotando da avenida — e se o samba for bom e os deuses globais da audiência forem generosos, pode estar aí a trilha sonora do agronegócio em 2013, nas mentes e percepções urbanas.

Não é a primeira vez que uma marca privada – de produto ou corporativa – promove a valorização do campo ou seus mercados, obtendo reforço de goodwill junto a seus públicos.

Nada mais justo e inteligente, já que os tempos são de volatilidade de valores.

No marketing urbano, o uso desse tipo de estratégia nos investimentos de marca é bem mais intensivo. No mercado rural, isso quase virou moda nas décadas dos anos 80 e 90, sendo inclusive fator que contribuiu bastante para o entendimento e legitimação social da profunda modernização ocorrida no campo, junto às camadas urbanas daquela época.

Uma das primeiras marcas a investir pesado nessa estratégia foi a Agroceres, com premiadas campanhas como “Fique de Olho no Milho” e “Administre, é assim que se ganha”. E a ela seguiram-se outros pesos pesados do setor de inputs para a agricultura, como Massey, Manah, Copas, Bamerindus e Bung – só para ficar entre os projetos de maior expressão.

Atualmente, o marketing rural bem que podia olhar com mais atenção essas estratégias sociais de marcas corporativas. Seja devido à alta volatilidade dos valores nos mercados, seja devido à grande segmentação da demanda, no dentro e pós-porteira. Afinal, fragmentação de mercados rima muito bem com consistência e unidade de percepção.

O exemplo está aí: não faz tanto tempo assim vimos marcantes projetos de comunicação do campo com a sociedade, assinados por banco, indústria de alimentos, agroquímica e cooperativa. A seu tempo e a seu modo, eles aquecem os negócios das marcas anunciantes e blindam melhor o agronegócio perante as pressões da sociedade.

Mas comunicação forte tem que ser humanista no conceito e calar fundo no coração. A campanha America’s Farm Families, assinada pela Monsanto, invadiu o campo e as cidades norte-americanas, explorando um ovo de Colombo: mostrou que a família rural e a família urbana são uma coisa só e, juntas, levam adiante a nação. Um banho de criação publicitária, de posicionamento emocional de marca e de marketing social do agronegócio.

Coriolano Xavier – Membro do CCAS – Conselho Científico para Agricultura Sustentável, Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing 

 

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012 - 3h21

O Conselho Científico para Agricultura Sustentável- CCAS é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011,com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados a sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara,sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa sejam colocados a disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.
Para que esse conhecimento seja difundido o portal universoagro abre espaço para os integrantes do CCAS expressarem suas opiniões por meio desse blog.