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Segunda, 07 de Outubro de 2024 - 17h45

Desafio para expansão da conectividade rural é de negócios, não tecnológico

Segundo especialistas, não adianta o embarque cada vez maior de tecnologias digitais - de hardwares a softwares - no maquinário agrícola se a cobertura de internet nas áreas produtivas permanecer baixa

DATAGRO

Especialistas reunidos em seminário na Abimaq na última sexta-feira (4) disseram que não adianta o embarque cada vez maior de tecnologias digitais - de hardwares a softwares - no maquinário agrícola se a conectividade nas áreas produtivas permanecer baixa. Este quadro, alertaram, pode levar até a descrença do produtor em relação à importância das soluções digitais pelo fato dele passar a não observar resultados em relação a redução de custos, economia de tempo, ganhos de produtividade, exatamente pela falta de acesso à internet nas áreas rurais. 

"As fazendas brasileiras têm internet, mas na sede. No campo mesmo, para conectar as máquinas e implementos, a cobertura é baixa", observou Guilherme Panes, head de Agricultura Digital da Jacto, fabricante de máquinas agrícolas que integra a entidade ConectarAgro, que reúne empresas e entidades do agronegócio, além de operadoras e companhias desenvolvedoras de dispositivos de telecom, com o objetivo de discutir desafios e apresentar propostas para expansão da conectividade na agropecuária. Citando dados da própria ConectarAgro, Panes mencionou que menos de 20% das áreas agrícolas produtivas no Brasil têm conectividade. 

"O desafio para se ampliar a cobertura de internet no campo não é tecnológico, e sim de negócios", pontuou Renato Bueno, diretor de Redes Móveis para Empresas na América Latina da Nokia. Nas cidades, a densidade populacional paga a conta da infraestrutra que tem ser feita pelas operadoras de telecom, mas, no campo, esta lógica - exatamente - por abrigar menos pessoas não funciona. "O modelo business to business em que um grande produtor, grandes grupos agropecuários assumem os investimentos para implantação da infraestrutura de conectividade é viável, mas apenas para uma pequena parcela", salientou Bueno. 

Segundo eles, não será nem uma tecnologia, nem um modelo único de conectividade, que servirá para todo o agro brasileiro. "Temos acesso por satélite, wi-fi, 4G, cada qual para uma realidade", mencionou Bueno. Em termos de formato de negócios, os especialistas citaram redes privadas e serviços de conexão por período - apenas no plantio ou na colheita, por exemplo, ou por tarefa - aplicação de insumos, entre outras formas. 

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