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Segunda, 06 de Outubro de 2025 - 16h02

Abimaq projeta crescimento de 3,4% para o setor de máquinas agrícolas em 2026

Trata-se de um crescimento bastante modesto, reflexo do que os fabricantes estão observando no mercado, especialmente com o tarifaço e os juros altos, analisa a entidade

DATAGRO

A Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da ABIMAQ encerrou, na última sexta-feira (3), a 25ª edição do Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial apresentando o resultado da pesquisa de mercado realizada com fabricantes, que projeta um crescimento de 3,4% para o setor de máquinas agrícolas em 2026.

O dado foi apresentado pelo presidente da CSMIA, Pedro Estevão Bastos de Oliveira, que destacou o impacto dos juros elevados e das instabilidades externas sobre as perspectivas do próximo ano. “Um crescimento bastante modesto, reflexo do que os fabricantes estão observando no mercado, especialmente com o tarifaço e os juros altos”, afirmou o dirigente.

:: Mercado e financiamento do setor 

No painel seguinte, Pedro Estevão apresentou dados atualizados do desempenho da indústria. O faturamento em 2024 atingiu R$ 62 bilhões, com previsão de crescimento de 10% em 2025, chegando a R$ 68 bilhões. Ele alertou, porém, para a baixa reposição de máquinas nos últimos dois anos, o que pode gerar uma forte demanda futura.

Na área de crédito, o presidente da CSMIA destacou que metade das vendas de máquinas na safra 2024/25 contou com financiamento, mas apenas 36% tiveram juros equalizados, índice bem inferior aos 60% registrados em anos anteriores.

O advogado Marcelo Winter, da VBSO Advogados, reforçou o papel crescente do mercado de capitais no financiamento do agronegócio. Ele apontou que instrumentos como CPR, CRA, LCA e FIAGRO cresceram 315% entre 2022 e 2024, tornando-se alternativas viáveis para reduzir a dependência de crédito subsidiado. “Transparência, governança e profissionalização são fundamentais para que as empresas tenham acesso a esses recursos”, afirmou.

:: Cenário macroeconômico e desafios globais

O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, analisou os impactos da instabilidade nos Estados Unidos, a relação comercial com a China e os riscos climáticos do fenômeno La Niña. Segundo ele, o agronegócio deve continuar sendo motor de renda no Brasil em 2026, com geração estimada em R$ 1,6 trilhão.

O painel contou ainda com as participações de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, e João Carlos Marchesan, primeiro vice-presidente do Conselho de Administração da entidade, que destacaram a preocupação do setor com o custo de financiamento e os impactos das tarifas norte-americanas sobre as exportações brasileiras.

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