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Sexta, 07 de Novembro de 2014 - 16h34

Exclusivas uagro

Máquinas brasileiras contribuem para expansão da agricultura

Tecnologia maquinaria presente no campo auxilia na produtividade

Redação UAGRO

A agricultura é uma das principais fontes rentáveis do Brasil. Hoje, o setor representa mais de 20% no PIB interno, tendo importante participação na economia. Para chegar até aí, o desenvolvimento da agricultura no país se deve, principalmente, pelos avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas. E, a implementação da mecanização no campo é um dos fatores primordiais.

Os equipamentos agrícolas são fortes aliados no alcance de uma produção eficaz. Preparo de solo, semeadura, aplicações de defensivos agrícolas, fertilizantes e corretivos e a colheita são as operações mecanizadas que se atribuem à tecnologia de precisão. Dessa forma, a mecanização alinha a operação e traz informações para um monitoramento preciso.

Mas, para cada cultura, as máquinas apresentam particularidades específicas. “Temos tecnologias definidas para as culturas cultivadas no Brasil”, aponta o engenheiro agrícola e professor da UNESP Jaboticabal, Rouverson Pereira da Silva.

Para a cana-de-açúcar – principal cultura do país – toda inovação foi desenvolvida no Brasil. As primeiras máquinas nos canaviais brasileiros chegaram entre os anos 1950 e 1960 vindos da Austrália. Porém, com a expansão e globalização, novos métodos e tecnologias para o campo foram patenteadas e desenvolvidas especificamente para cana. Atualmente, contamos com um vasto mercado para o segmento de fabricação nacional.

No Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícolas (LAMMA) da Unesp de Jaboticabal algumas pesquisas são realizadas com maquinários para avaliar sua eficácia no campo. “Com o advento da agricultura de precisão e da tecnologia da internet, difundimos informações captadas no campo, para maior controle do canavial”, conta Silva. Ele ainda completa: “pela própria máquina podemos saber qual será a produtividade da cana”.

Durante a colheita, por exemplo, os tratores contribuem para corte de qualidade, elevando a quantidade de cana extraída. “Podemos ter diferentes tipos de corte e as máquinas são mais viáveis para isso”, explica Silva, apontando a eficácia delas diante do trabalho braçal. As demais vantagens, ainda, incluem melhor rendimento e capacidade de produção.

Porém, o uso de tratores pode acarretar alguns prejuízos. No caso da cana, a maneira como é realizado o corte e o peso dos equipamentos sob o solo fazem com que a cultura perca sua longevidade. “Na colheita manual, a cana rebrota no solo a cada corte por, pelo menos, 10 anos. Com o maquinário, essa longevidade reduz para seis anos, devido ao impacto da agressão na terra e na planta”, explica Silva.

Outro ponto é que as máquinas utilizam combustível fóssil para sua operação, o que é ambientalmente prejudicial. “Além de questões sociais como a substituição da mão de obra humana pela maquinaria”, completa Silva.

Contudo, apesar dos prós e contras, a tecnologia maquinaria brasileira vem expandindo. Atualmente, o setor sucroenergético tem importante papel na balança comercial de exportação. Segundo a Abimaq, o Brasil negociou 459 milhões de dólares em máquinas e implementos agrícolas, movimentando a balança comercial do agronegócio nacional. Hoje, cerca de 10 países da América Latina importam equipamentos do país, acreditando no melhoramento das produções, através do uso da tecnologia brasileira. 

Encerramos aqui mais uma série de reportagem. Mas, esperamos preparando novas matérias especiais do universo agrícola. Confira conosco!

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