Adab capacita produtores do Sudoeste baiano em atualidades no manejo da cotonicultura

A Bahia destaca-se no cenário nacional como segundo maior produtor de algodão, podendo chegar ao primeiro em virtude da expansão da área cultivada no Sudoeste do Estado. Por isso, Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculado à Secretaria da Agricultura, busca capacitar e mobilizar os produtores para o aprimoramento do sistema de produção do algodão, com vistas à manutenção e sustentabilidade dessa cadeia. O Seminário da Cultura do Algodão do Vale do Iuiú será realizado entre os dias 18 e 21 deste mês, na Microrregião de Guanambi. Um município será contemplado a cada dia, iniciando na quarta-feira em Palmas de Monte Alto, Urandi, Distrito de Mutans, e encerrando no sábado, em Malhada. 

De acordo com o coordenador do Projeto Fitossanitário do Algodão da Adab, Urbano Cardoso, essa será uma excelente oportunidade de difundir informações técnicas para o setor produtivo do Semiárido baiano, corresponsável pela fitossanidade da cotonicultura baiana. 

“Os produtores que irão participar desse seminário precisam conhecer as novas exigências fitossanitárias para as lavouras de algodão, focando sempre a data limite para implantação da cultura e erradicação dos restos culturais, utilização correta de agrotóxicos e descarte final de embalagens”, completa o diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá. 

Nos quatro dias do evento, representantes da Adab, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/Algodão), Fundação de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação-Ba) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), irão debater sobre a preparação e conservação do solo, legislação, bem como a defesa fitossanitária, principalmente na proteção contra o Bicudo do Algodoeiro.

 

Vale do Iuiú 

Localizado na margem direita do rio São Francisco, o Vale do Iuiú já foi uma das maiores regiões produtoras de algodão do país. Na década de 80, a cotonicultura no Sudoeste do Estado esteve no auge, com mais de 300 mil hectares cultivados. A cultura declinou nessa região por causa da entrada do Bicudo e adversidades climáticas. Atualmente a cotonicultura está em fase de crescimento em relação à área cultivada e a produção agrícola também tem aumentado gradativamente.