O danoso efeito do tempo

João Lyra Neto

Objetivos firmes, com resultados que agradam os agricultores vão de Norte a Sul. No Nordeste essa prática agrícola atende aos interesses dos que plantam e colhem a sua roça. As famílias de agricultores, dizem os técnicos, são as mais atingidas pelas inesperadas mudanças de clima, com a alteração do ciclo de chuvas e aumento da temperatura, causado pelo “efeito estufa”.  A alteração do tempo esclarecem os técnicos, é referencia para quem trabalha com esse tipo de agricultura. De acordo com a EMBRAPA, em 2010 só o estado de São Paulo perdeu 250 mil hectares de café por causa das deficiências do clima.

Sobre esses efeitos, na produção agrícola, o técnico Eduardo Assad explica que a chuva é um dos fatores mais importantes. No caso do Brasil, a quantidade total de chuvas não tem tido alteração mais a intensidade das precipitações sim. Isso explica o resultado no aumento da erosão, na perda de fertilizantes e inundações nas áreas produtivas, ocupadas por pequenos produtores. No Rio Grande do Norte e outros estados, a atividade agrícola da chamada “Agricultura Familiar” tem dado bons resultados e contado com o apoio dos bancos oficiais. No caso presente, as famílias dos agricultores têm contado com recursos do Banco do Nordeste e outros tipos de auxilio do Governo Federal, como é o caso durante a terrível seca que atingiu todo o Rio Grande do Norte. Sem a participação total da presidente Dilma, com o lançamento de projetos, o avanço da “Agricultora Familiar” não atingiu o seu espaço no Rio Grande do Norte.

Não se precisa dizer o que significa a “Agricultura Familiar”. São famílias que trabalham para plantar na produção de frutas e verduras. O clima, como afirmam os que nela trabalham é demasiadamente importante. Essa prática vem se desenvolvendo no Nordeste, com intensidade, recebendo recursos do Banco do Nordeste, banco que foi criado comprometido com as praticas agrícolas. O Rio Grande do Norte luta, para desenvolver a sua economia agrícola, com problemas das mais diversas naturezas, inclusive, com um inverno irregular. Isso, como se sabe, não é de agora. Essa ajuda aos agricultores que trabalham com essa junção familiar tem merecido a atenção do Governo Federal. É uma importante prática agrícola tanto no Sul como no Nordeste. No Governo de Fernando Henrique Cardoso a “Agricultura Familiar” no Sul, recebeu uma verba de R$5 milhões para iniciar o seu trabalho, em áreas devidamente preparadas. Para os técnicos agrícolas, o tempo tem um efeito importante com relação a essa pratica agrícola.