Terça, 15 de Janeiro de 2013 - 12h54
Estudos com a harpia podem ajudar na preservação de outras espécies
A maior ave das Américas também é chamada de gavião-real. Reportagem faz parte dos melhores momentos do Globo Rural em 2012.
Globo Rural
No Pantanal norte, no município de Barão de Melgaço, Mato Grosso, a mata de cambará talvez seja o maior canteiro de mel do Brasil.
Só que o cambará em flor abriga além da fauna pantaneira um visitante ilustre. Ele nasceu quase junto com as flores, um filhote de harpia.
As primeiras imagens da reportagem foram feitas quando o filhote tinha três meses. A pelugem era branca e o equilíbrio precário. Nessa idade o filhote recebe comida no bico e quando chega o pai, a mãe protege o filhote com as asas.
Quando atinge os seis meses, o corpo da ave fica bem configurado e as penas atingem um tamanho parecido ao de um animal adulto, aparecendo o penacho.
Chega ao ninho um macaco sem cabeça e sem outras partes, que o adulto comeu após a caçada. O filhote come a pele o osso da carne. No final da refeição, resta apenas o esqueleto.
Nas águas de 2011, no Pantanal, quando a área do ninho inundou aconteceu alguma coisa de ruim, um bicho pegou o filhote.
Minas Gerais
No município de Contagem, na Grande Belo Horizonte, fica o criatório de Roberto Azeredo, devidamente regularizado pelo Ibama. Ele cria espécies nativas em risco de extinção para a reintrodução em locais de onde desapareceram.
O criador construiu um harpiódromo de três andares. No primeiro andar ficam as aves solteiras, que ainda não reproduziram; no andar intermediário foram colocadas as aves em recuperação; e no andar superior estão os casais. Não há diferença entre macho e fêmea, só no tamanho. A fêmea é um pouco maior.
Roberto Azeredo foi o primeiro no Brasil a criar harpias em cativeiro com as próprias aves chocando os ovos, dispensando a utilização de chocadeiras. “O período de encubação foi de 54 dias no criatório. A galinha é de 21 dias”, explica.
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