FDA propõe regras para garantir segurança de importados pelos EUA

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) propôs nesta sexta-feira, 26, regras para garantir a limpeza e a segurança de alimentos importados, tais como romã, mamão papaia e atum, que causaram surtos de doenças em vários estados.

As normas propostas ficaram cerca de 18 meses no Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca. As regras estipuladas, destinadas a reforçar o Ato de Segurança Alimentar e Modernização assinado pelo presidente Barack Obama em janeiro de 2011, exige que os importadores cumpram os padrões de pureza alimentar impostos às plantações e às instalações de processamento de alimentos.

A medida ficou por tanto tempo estagnada que o Centro para Segurança Alimentar, um grupo de defesa sem fins lucrativos, processou o FDA e um juiz federal da Califórnia impôs um prazo para a agência implementar as normas. Mas o Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca não estava disponível para comentar o cronograma imposto pela justiça.

Michael R. Taylor, ativista do vice-comissário do FDA para Alimentos, que pressionou fortemente para que as regras fossem introduzidas, disse: 'Isso faz parte dos esforços para transformação do sistema alimentar dos Estados Unidos rumo à prevenção.' Referindo-se ao recente surto de Hepatite A por conta de sementes de romã infectadas, Taylor afirmou em entrevista que as novas normas 'criarão um dever por parte do importador em saber de onde estão vindo as sementes.'

A quantidade de alimentos importados pelos EUA aumenta a cada ano. Cerca de 15% de todos alimentos consumidos no país vêm de fora, incluindo cerca de 30% ou mais de frutas frescas e vegetais e quase 80% dos frutos do mar.