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Quarta, 08 de Fevereiro de 2017 - 11h08

Eficácia da biotecnologia no campo está vinculada à adoção do refúgio

Área plantada com transgênicos no País se situa em torno de 44,2 milhões de hectares

DATAGRO

De 2011 para 2015 a área plantada com culturas transgênicas no Brasil saltou de 30,3 milhões de hectares para 44,2 mi/ha, resultando em uma adoção média de 90% da área total cultivada com milho, soja e algodão.

Apesar desse cenário de expansão produtiva e tecnológica ainda falta ao País aumentar a taxa de adoção do refúgio, estratégia fundamental para assegurar a eficácia da biotecnologia no campo, com vistas a garantir a produtividade da agricultura brasileira.

Segundo o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), empresas produtoras de sementes, cooperativas, acadêmicos e produtores já iniciaram um movimento para evitar a perda da tecnologia Bt (sementes transgênicas resistentes a insetos) e o crescimento da população de pragas resistentes.

As sementes Bt tiveram rápida adesão no País devido aos seus benefícios. Além de reduzir as perdas com ataques de insetos, a tecnologia também reduz o uso de defensivos químicos. Uma das iniciativas é um projeto que tem como objetivo dialogar com produtores que utilizam Bt e estabelecer-se como fonte de informações técnicas. Desde julho de 2015, o programa já percorreu 31 cidades de nove Estados produtores, impactando 10 mil agricultores.

A diretora-executiva do CIB, Adriana Brondani, explica que o investimento em educação tem sido fundamental para a preservação da biotecnologia no campo. “A adoção das sementes Bt no Brasil é reflexo da eficiência da tecnologia no controle de pragas, entretanto, a manutenção do desempenho esperado está vinculada ao emprego das boas práticas agronômicas”, diz, destacando o refúgio como a ferramenta mais eficaz em retardar o aparecimento de resistência de pragas nos países com maior histórico de uso destas tecnologias.

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