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Quinta, 17 de Julho de 2014 - 16h39

Mato Grosso está à frente de Canadá e China na adoção de biotecnologia agrícola

Estado o principal usuário desta tecnologia agrícola no Brasil

CIB

Em 2014, o Brasil se consolidou como o País que possui a segunda maior área plantada com variedades transgênicas no mundo (40,3 milhões de hectares). A contribuição do Mato Grosso para esse desempenho é tanta que, se considerarmos apenas a área cultivada com organismos geneticamente modificados (OGM) no Estado (11 milhões de ha). Ela seria a quarta maior do mundo, igual à da Índia e superior à do Canadá (10,8 milhões de ha) e da China (4,2 milhões de ha). Os dados são do mais recente relatório da Consultoria Céleres e do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).

De acordo com Anderson Galvão, diretor da Céleres e conselheiro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), a grande participação de culturas transgênicas no Mato Grosso evidencia o reconhecimento da eficiência dessas sementes por parte dos agricultores. “O produtor matogrossense verificou que a adoção de biotecnologia impulsiona os ganhos de produtividade, o que, em última instância, eleva os benefícios socioeconômicos oriundos da atividade agrícola no Estado”, afirma.

O Mato Grosso é o principal usuário desta tecnologia agrícola no Brasil, bem à frente do Paraná (6,86 milhões de ha) e do Rio Grande do Sul (5,66 milhões de ha), respectivamente segundo e terceiro lugares. Para a safra atual (2013/14), a área total semeada com soja, milho e algodão geneticamente modificados (GM) no Brasil é estimada em 40,6 milhões de ha. O Mato Grosso será responsável por aproximadamente 27% desse total.

Do ponto de vista econômico, os benefícios da adoção de transgênicos na produção rural vão desde a redução de custos, por conta da diminuição das perdas, até ganhos por melhoria da eficiência operacional e maior flexibilidade no manejo.

Além disso, os transgênicos permitiram a intensificação da produção global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricultura avance sobreáreas de vegetação nativa. Segundo o relatório ISAAA de 2014, foram poupados 123 milhões de hectares, o equivalente à área aproximada dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul juntos.

A diretora executiva do (CIB), Adriana Brondani, lembra ainda que a adoção da biotecnologia no Brasil mostra a confiança dos agricultores na segurança desses produtos, que passam por rigorosas avaliações técnicas, antes de serem liberados para comercialização.

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