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Quarta, 26 de Junho de 2024 - 16h48

Nova geração de biodefensivos passa por tecnologias sem a presença de organismos vivos no produto final, diz CEO do Grupo Santa Clara

Evolução preservará princípios ativos e consequente eficácia e aplicabilidade, aumentando o tempo de prateleira, bem como tornando mais fácil e acessível o manuseio por parte do produtor

DATAGRO

João Pedro Cury, CEO do Grupo Santa Clara, especializado em insumos agrícolas, entre os quais fertilizantes especiais e bioinsumos, disse, no último dia 20 de junho, durante a Hortitec, em Holambra (SP), que uma nova geração de biodefensivos, em avançado processo de desenvolvimento, irá alavancar ainda mais o uso destas soluções no agro brasileiro.

Isso porque, atualmente, explicou o executivo, os produtos de controle biológico contêm em sua formulação final a presença de organismos vivos [fungos, bactérias etc.] - matéria-prima básica da solução -, o que demanda uma série de protocolos de transporte e armazenamento, por exemplo, para segurança em geral e manutenção de sua respectiva eficácia. 

Já os biodefensivos da geração que está por vir irão preservar, no produto final, os princípios ativos do organismo vivo e consequentemente sua eficácia e aplicabilidade, mas sem sua existência em si. "Isso aumentará o tempo de prateleira dos produtos, bem como tornará mais fácil e acessível o manuseio por parte do produtor."

Cury avalia que o uso de insumos químicos na agricultura, obviamente, não irá desaparecer, mas que o produtor dia a dia observa que pode substituir alguns deste produtos por outros de natureza biológica, e fazer o manejo integrado da proteção dos cultivos. 

Na oportunidade, o executivo revelou que o Grupo Santa Clara investe acima de 8% do seu faturamento bruto em Pesquisa & Desenvolvimento, praticamente o dobro da média do setor, e possui parceria com aproximadamente 40 instituições públicas e privadas de pesquisa. Um destes convênios, com a Embrapa Agroenergia, é dedicado ao desenvolvimento de biodefensivos à base de extratos de plantas e óleos essenciais. Sediado em Ribeirão Preto (SP), o grupo tem sob seu guarda-chuva a Santa Clara Agrociência, a Inflora - biodefensivos -, e a Hydromol, voltada para a fabricação de fertilizantes especiais.

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