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Terça, 21 de Janeiro de 2014 - 09h15

Técnicos da Embrapa apontam MIP como melhor alternativa para combate à Helicoverpa

O MIP já é conhecido pelos produtores desde a década de 1980

Embrapa

Os agricultores devem voltar a fazer o manejo integrado de pragas (MIP) para combater a lagartaHelicoverpa armigera e outras pragas. Esta foi a principal mensagem passada pelos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e de instituições parceiras durante a passagem da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias por Mato Grosso. 

Durante palestra realizada pela equipe da Caravana, foi apresentada a principal forma de controle desta praga: o manejo integrado. Por meio de um apanhado geral desta prática, mostrou-se que estratégias como o controle químico, biológico e cultural devem ser utilizadas de maneira integrada, como forma de se obter um controle mais equilibrado e sustentável.

“Precisamos empregar as técnicas do manejo integrado de pragas. Começando pelo monitoramento, que é o básico. Só decidir controlar, independentemente da estratégia, respeitando o nível de controle das pragas”, orienta o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Rafael Major Pitta.

De acordo com o coordenador da Caravana Embrapa, Paulo Roberto Galerani, o MIP já é conhecido pelos produtores desde a década de 1980, quando foi largamente difundido e adotado. Porém, deixou de ser aplicado de maneira correta.

“Com o tempo o conceito de manejo integrado foi ficando um pouco esquecido, porque os produtores fixaram muito em uma tática do manejo apenas, que é a aplicação de produto químico. O tempo mostrou que esta tática sozinha não é sustentável nem tecnicamente, nem ambientalmente e nem mesmo economicamente. Com o aparecimento desta praga, que deu uma mexida naquilo que o agricultor tem desenvolvido para o controle das suas pragas nas lavouras, ele percebeu que só esta prática não é possível”, afirma Galerani.

Além de reforçar os conceitos e estratégias do manejo integrado de pragas, a Caravana levou aos participantes informações sobre a importância do monitoramento também no momento da aplicação dos defensivos. Itens como tamanho de gotas, tipos de bicos, horários de aplicação, regulagem de implementos, entre outras tecnologias de aplicação foram abordados.

Situação em Mato Grosso

No fim do evento foi feita uma avaliação do cenário de ocorrência da Helicoverpa armigera na safra atual de soja em cada região.

“O que a gente pode observar é que a ocorrência em Mato Grosso foi baixa. Aquela expectativa de causar grande dano não aconteceu. O que teve foi uma população no início da safra e que alguns produtores  abaixaram aplicando baterias de inseticidas. Só que em áreas em que não foi aplicado a população baixou normalmente. Teve uma oscilação entre as espécies, uma dinâmica entre as espécies”, analisa Rafael Pitta.

Apesar de a ocorrência nesta safra ter sido em intensidade menor do que o que foi alarmado, os produtores não devem se acomodar. Devem manter-se alertas em todas as etapas do sistema produtivo e fazerem o monitoramento permanente para evitar futuros problemas.

“O recado do manejo integrado de pragas foi deixado com uma marca diferenciada. A partir de agora temos de pensar em não deixar morrer mais. Temos de sempre acompanhar, monitorar. Temos de colocar a batida de pano, que já é conhecida há mais de 30 anos, em prática. Temos de adotá-la como ferramenta do dia-a-dia do produtor”, afirma o diretor técnico da Aprosoja Mato Grosso, Neri Ribas.

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