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Segunda, 01 de Julho de 2013 - 08h38

Profissionalização da ovinocultura garante carne de primeira

Baixa oferta do produto no Paraná pode servir de oportunidade para pequenos criadores de cordeiro participarem de um mercado competitivo

Folha Web

Intensificar a cadeia produtiva, agregar valor à produção, reduzir a informalidade e melhorar as condições de comercialização têm sido os desafios da ovinocultura de corte no Paraná. Com um rebanho estimado em 610 mil cabeças, o setor tem crescido a passos largos no Estado, sobretudo com a criação de programas de fomento. Um dos projetos que tem ajudado a sanar os gargalos da cadeia é o Programa de Apoio à Estruturação das Cadeias Produtivas de Ovinos e Caprinos (Paecpoc), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). 


Criado em 2003, o programa tem por objetivo tornar o setor competitivo e, em especial, atender ao aumento da demanda e das exigências do mercado consumidor por qualidade. Segundo José Antonio Garcia Baena, zootecnista do Departamento de Desenvolvimento Agropecuário (Deagro), órgão pertencente à Seab, nunca houve uma política de incentivo à cadeia produtiva. "Até o início do programa, o rebanho de ovinos estava caindo, mas isso se estabilizou", observa Baena. 

No início do programa estadual, o rebanho paranaense era de 529 mil cabeças. Desde então, não houve um aumento expressivo no número de animais. Porém, Baena observa que o setor ficou mais profissional, já que o projeto focou na melhoria do sistema de produção, incentivando a qualidade de carcaça por meio de programas de melhoramento genético e de manejo. Além disso, os investimentos também visam fomentar a eficiência do sistema de comercialização. 

Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com o apoio de empresas, cooperativas e associações, o Estado tem trabalhado na capacitação de criadores. Desde 2003, mais de 5 mil produtores foram capacitados no Paraná, o que elevou o nível profissional dos ovinocultores. "Hoje, são cinco cooperativas vendendo carne de qualidade e com marca registrada", comemora Baena. 

Com o aumento da profissionalização do setor, o zootecnista enfatiza que é mais fácil encontrar carne de cordeiro registrada e certificada, "além de o programa coibir o abate clandestino e melhorar os preços pagos aos produtores", salienta. Baena cita que boa parte da carne produzida no Paraná obedece a todas as condições sanitárias de produção. "Antes, as pessoas compravam carne de cordeiro sem procedência, atualmente elas estão vindo com marca, o que garante a sua origem", completa o zootecnista. 

Ricardo Maia

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