Quarta, 05 de Março de 2014 - 14h20
Produção de pescado deve atingir 70 mil toneladas por ano até 2016 em GO
Atualmente, produção gira em torno de 13 mil toneladas
SEAGRO
Atualmente a produção de pescado em Goiás gira em torno de 13 mil toneladas por ano, mas a meta é atingir 70 mil toneladas/ano até 2016. Isso será possível devido à recente cessão de área da União a 349 produtores, que venceram a concorrência pública para criação de pescado em parques aquícolas de Serra da Mesa. Os certificados foram entregues aos produtores na última semana de fevereiro pelo ministro de Aquicultura e Pesca, Marcelo Crivella, em Goiânia.
Só a Serra da Mesa tem potencial para produzir 34 mil toneladas de pescado por ano. Somado aos outros 137 aquicultores de Cana Brava – outro importante reservatório goiano – que também receberam certificados no ano passado, a produção em Goiás será em torno de 55 mil toneladas anual nesta região. O gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Agricultura e Pecuária de Goiás (Seagro), o engenheiro agrônomo Rômulo Rodrigues, ressalta que, em aproximadamente dois anos, Goiás passará da atual 14ª posição em produção de pescado para 4ª ou 5ª.
O presidente da colônia de pescadores de Niquelândia e aquicultor, Efigênio Dias de Bastos, afirmou que esta legalização vai melhorar a condição de vida dos produtores. Ele conta que, por não ter documentação, era muito difícil vender os peixes e ter acesso aos créditos junto aos bancos. “Era um sonho que tínhamos. É um passo muito grande”.
O secretário municipal de Agricultura e Pecuária de Niquelândia, Eduardo Salgado, comenta que a legalização dará segurança à viabilidade do empreendimento, além de ser uma alternativa à economia do município, que se destaca pela agricultura, pecuária e minérios. “Ainda dará empregos diretos. Será um impulso na economia do município”. Segundo ele, em Niquelândia, que concentra 57,1% do lago de Serra da Mesa, serão contemplados 150 famílias e 30 empreendimentos. “A meta de Niquelândia é de 28 mil toneladas por ano”.
A partir de agora os produtores contemplados têm o prazo de seis meses para iniciar o projeto de aquicultura em gaiolas (tanques-rede). A cessão de uso das áreas aquícolas vigora por 20 anos, prazo que pode ser prorrogado por igual período.
Ações
O Governo de Goiás, através da Seagro, da Agrodefesa e da Emater, é o responsável por articular a discussão sobre o pescado entre todos da cadeia produtiva. “Aqui na Seagro, nós trazemos o pescador, o aquicultor, o industrial da fábrica de ração, o funcionário do frigorífico, um representante do supermercadista para discutir”, explica Rômulo. Ele ainda conta que a Seagro tem condições de formatar políticas públicas. Uma delas, que está em estudo, é a inclusão do pescado nas escolas da rede estadual e que, de preferência, sejam originados do Estado de Goiás. “Provoca o desenvolvimento local”, acrescenta o gerente de Aquicultura da Seagro.
A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) também é parceira no incentivo à produção de pescado em Goiás. O produtor precisa de licença para a atividade. Diante disso, a Semarh realizou estudos e agora o aquicultor consegue o licenciamento via online, dando agilidade a um passo que antes era burocrático.
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