Reforma das estações de piscicultura da Bahia Pesca entra em fase de conclusão

As reformas das estações de piscicultura da Bahia Pesca em Paulo Afonso (Estação Caiçara), Boa Vista do Tupim (Estação do Paraguaçu) e Jequié (Estação da Barragem de Pedras) chegaram em fase final. Mais de 90% das obras – que aumentarão a capacidade de produção das unidades de 13 milhões de alevinos para 40 milhões de alevinos por ano – já estão concluídas e integram as ações do Programa Vida Melhor, financiadas através do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

“O aumento da produção e a melhoria das instalações das unidades nos permitirá atender de forma mais eficiente as demandas postas pelos piscicultores nos projetos de cultivo e engorda que estão instalados às margens dos grandes reservatórios públicos do estado”, explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto. “Desta forma, vamos assegurar a produtividade nestes reservatórios e, consequentemente, garantir uma fonte de alimento para as comunidades ribeirinhas”, acrescenta.

Caiçara

A estação de Caiçara, em Paulo Afonso, poderá produzir 15 milhões de alevinos por ano com a conclusão da reforma. Na unidade já foram instalados materiais para evitar a aproximação de pássaros que se alimentem de peixes, limpeza e escavação para instalação de manilhas de captação de água; início da construção dos alojamentos, refeitório, copa e banheiros; construção do galpão para estocagem de insumos (em fase de finalização), testes da tubulação para a construção de uma adutora, revisados 30% das instalações hidráulicas e construídos 10% dos monges (estrutura para esvaziamento) dos viveiros e das caixas de coleta dentro dos viveiros.

Paraguaçu

Assim como Caiçara, a estação de Paraguaçu, em Boa Vista do Tupim, também terá a capacidade de produção ampliada para 15 milhões de alevinos por ano, o dobro da capacidade atual. Lá já foi realizada 95% da substituição e ampliação da rede elétrica e hidráulica, reforma do telhado, construção de galpão e almoxarifado, ampliação da incubadora, colocação de forro no escritório e laboratório e 80% da pintura.

Já foram construídos cinco viveiros, 14 tanques de cimento, quatro tanques de lajota para depuração e oito tanques de lajota. Estão previstos ainda a construção de outros três tanques. Foi instalado também um soprador para aumentar a capacidade de oxigênio dos tanques para garantir maior aproveitamento das larvas e aumentar o índice de sobrevivência dos alevinos. Toda a área dos viveiros foi cercada por uma tela para maior segurança da estação.