Quarta, 17 de Setembro de 2025 - 11h13
Abertura do Fórum Pecuária Brasil destaca agenda de expansão sustentável da bovinocultura nacional
Setor evolui impulsionado por pesquisa e inovação, bem como pelos investimentos em sanidade, genética, nutrição e manejo das pastagens
DATAGRO
A abertura da 5ª edição do Fórum Pecuária Brasil, nesta quarta-feira (17), na capital paulista, destacou os mais recentes avanços da pecuária nacional. A cadeia produtiva da bovinocultura vivencia uma intensa agenda de transformações, profissionalização e visão empresarial. O setor evolui impulsionado por pesquisa e inovação, bem como pelos investimentos dos produtores, sobretudo em sanidade, genética, nutrição e manejo das pastagens.
A adoção intensa de tecnologia no segmento - inclusive digital - vem encurtando o ciclo de abate, aumentando o rendimento, beneficiando a receita do pecuarista e elevando a qualidade da carne no mercado doméstico e internacional em uma jornada em acordo com o meio ambiente, ou seja, de forma sustentável.
Em sua exposição, o presidente da DATAGRO, Plinio Nastari, ressaltou a intensificação da pecuária a partir da integração da bovinocultura com a agricultura e a produção de biocombustíveis. Como exemplo, citou o uso cada vez maior do resíduo do milho que é utilizado para fabricação de etanol - conhecido como DDG -, na alimentação dos rebanhos, justamente pelo seu elevado valor proteico. "É uma jornada de agregação de valor à produção."
Dirigentes das principais entidades representativas da pecuária brasileira participaram da solenidade de abertura e deram seu recado. O presidente da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack, José Paulo Cairoli, pontuou que a diversidade de oferta do setor, de raças europeias e zebuínas, é um forte diferencial da pecuária brasileira, e projetou elevação nas cotações dos bezerros nos próximos meses.
Já o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Maurício Velloso, assinalou que o consumo global de carne cresce e que a disponibilidade de bezerros recuou nos últimos anos, o que se configura - como acentuou Cairoli - em um fator construtivo de preços para o pecuarista, em particular o que atua no elo da cria. Por sua vez, o diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ ), Bento Mineiro, lembrou da contínua adoção de tecnologia por parte do produtor.
No encerramento da cerimônia de abertura, o secretário-executivo da pasta da Agricultura de São Paulo, Alberto Amorim, mencionou a expansão da Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), modalidade que vem sendo exemplo de sustentabilidade do agro brasileiro, além de chamar a atenção que a bovinocultura não é vilã das emissões de gases de efeito estufa, haja vista o potencial de sequestro de carbono promovido pelas pastagens.
Participaram ainda da abertura, o presidente do Grupo Pecuária Brasil (GPB), Oswaldo Furlan; o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Sérgio Bortolozzo; o presidente do Sindicato Rural de Araçatuba, Thomas Arias Neves Rocco; o gerente de relacionamento da SP Negócios, Marcelo Souza; e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Roberto Perosa.
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