Terça, 03 de Agosto de 2021 - 14h25
Quebra da 2a. safra de milho deve mitigar impacto altista nas cotações de frete em GO e MS
Estados respondem pela produção de cerca de 49% de milho e soja do país
DATAGRO
As principais rotas do mercado de fretes de grãos nos estados de Mato Grosso do Sul e de Goiás passam a ser analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A avaliação faz parte das ações de aprimoramento das informações do setor levantadas pela estatal e passam a integrar o Boletim Logístico elaborado pela Companhia, que já trazia as informações sobre o mercado em Mato Grosso. Com isso, a estatal passa a examinar os dados de movimentação de cargas agrícolas nos estados responsáveis pela produção de cerca de 49% de milho e soja do país.
De acordo com o último boletim publicado, em Mato Grosso do Sul há uma expectativa de alta nos preços ofertados pelo serviço de frete, conforme a colheita do milho 2ª safra avance. No entanto, essa elevação pode sofrer impactos das condições climáticas adversas registradas nas lavouras do estado. A expectativa é que o incremento nas cotações não seja tão significativo, mesmo no pico da colheita, uma vez que as perdas da safra em função do clima desfavorável devem reduzir o volume a ser escoado.
Cenário semelhante deve ser encontrado pelos produtores em Goiás. No estado goiano, o pico da demanda por serviços de frete inicia entre o fim do mês de julho e início de agosto, quando a maior parte da produção de milho desta 2ª safra estará colhida. No entanto, pelo menos na região produtora dos municípios de Catalão, Cristalina e Bom Jesus de Goiás, que vem sendo estimada de modo geral em 40%, a demanda por transporte deve ser reduzida, provocando, a exemplo do Mato Grosso do Sul, um menor impacto altista nas cotações de frete. No entanto, mesmo com a previsão de queda na colheita do milho, o volume de transporte do grão das fazendas aos armazéns dos cerealistas e cooperativas tende a liberar a soja que ainda não foi comercializada em direção aos portos.
Já em Mato Grosso, o panorama é contrário a estes estados. O aumento da área plantada, em conjunto com estimativa de redução moderada de rendimento médio, resultante da heterogeneidade das lavouras mato-grossenses, devem culminar em produção perto da estabilidade. Com isso, a produção da segunda safra do cereal no Mato Grosso deverá ser próxima da obtida no ciclo passado, o que movimentará o mercado de frete rodoviário, com decorrente aumento dos valores para fechamento das negociações.
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