Segunda, 20 de Maio de 2013 - 12h30
Trigo na pista é perigo de saque
Uma equipe da Ecocataratas, que administra a BR 277, dava suporte no local. Segundo um operador de tráfego.
Globo Rural
Vinicius Galera de Arruda
Uma carreta tombada no acostamento e uma carga de trigo esparramada na pista chamou a atenção de quem passava na altura do quilômetro 437 da BR 277, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, neste domingo.
De acordo com o motorista Darci dos Santos, um caminhão bitrem o fechou no trecho de subida, pouco antes de uma curva. “Eu saí da estrada e não consegui evitar de cair na valeta, achei que a carreta nem tinha tombado”, disse o caminhoneiro, que não foi ferido no acidente.
Darci transportava o cereal do Paraguai para o Moinho Anaconda, de Curitiba, e voltou ao local do acidente pouco depois da nossa chegada. Ele tinha sido levado pela Polícia para prestar esclarecimentos sobre a ocorrência e a documentação do veículo e da carga paraguaia.
Uma equipe da Ecocataratas, que administra a BR 277, dava suporte no local. Segundo um operador de tráfego, a ocorrência é incomum em trechos onde há sinalização e faixa adicional, como aquele. “Geralmente, esses acidentes ocorrem por falta de atenção ou por sono. Ou o motorista dorme ou se distrai para pegar algum objeto na cabine”, disse o operador.
A carga de 31,8 toneladas de trigo chamou a atenção de curiosos. O funcionário da rodovia disse que eles se aproximavam para o saque. O caminhoneiro, no entanto, parecia mais preocupado com o seguro do que com os possíveis saqueadores. “Eu já paguei o chapa para retirar a carga da pista e depois vou acionar o seguro. Eles têm que cobrir o meu prejuízo, mas até eu receber pode levar uns quatro meses”, disse. O chapa custaria 700 reais a Darci.
No fim, o caminhoneiro acertou o transporte da carga por duas carretas que fizeram o transbordo na própria rodovia. O caminhão, que não sofreu grandes danos, foi destombado na medida em que perdia o peso e Darci pôde sair com o próprio veículo do local.
O funcionário da rodovia comunicou a possibilidade de saque à Polícia Rodoviária Federal, mas até o fim da operação de retirada ninguém tinha aparecido. Segundo ele, em um raio de 350 km entre Guarapuava e Foz do Iguaçu há cerca de dois ou três acidentes por mês na BR 277.
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