Terça, 15 de Julho de 2014 - 08h37
ANTAQ debate paralisação da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná na ANA
O transporte de cargas na Tietê-Paraná está prejudicado há dois meses e há mais de 20 dias se encontra parado
ANTAQ
Os diretores da ANTAQ, Mário Povia e Adalberto Tokarski, participaram, na última sexta-feira (11), na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, de reunião para discutir a paralisação da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná. Além da ANTAQ e ANA, representantes do Ministério dos Transportes, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), do Ibama, do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, entre outros, participaram da discussão.
A preocupação da Diretoria da ANTAQ é com a retomada da navegação na hidrovia, que está paralisada desde que as usinas de Três Irmãos e Ilha Solteira passaram a gerar mais energia, reduzindo o nível dos seus reservatórios, que são interligados pelo Canal Pereira Barreto. O transporte de cargas na Tietê-Paraná está prejudicado há dois meses e há mais de 20 dias se encontra parado.
O diretor-geral da ANTAQ, Mário Povia, disse que o transporte na Hidrovia Tietê-Paraná precisa ser reestabelecido o mais rápido possível. “O sistema portuário necessita do transporte fluvial. A paralisação não deve continuar, pois prejudica nossa logística, nossa multimodalidade”, disse Povia, cobrando uma resposta do setor elétrico.
“O uso múltiplo das águas deve ser respeitado e jamais hierarquizado. Representantes da ANTAQ, da ANA, do Ministério dos Transportes, do agronegócio, entre outros vêm trabalhando nos últimos anos para que o transporte hidroviário se torne mais confiável e seja mais utilizado, pois é mais seguro, mais econômico e mais ambientalmente amigável. Não podemos deixar que os investimentos já feitos nas hidrovias, principalmente na Tietê-Paraná, sejam perdidos. Cada setor aqui reunido precisa estar ciente de que é necessário ter uma cota de sacrifício. A paralisação na Tietê-Paraná não é uma questão econômica apenas. É uma questão de política pública”, ressaltou o diretor-geral da ANTAQ.
O diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, destacou que as empresas de navegação, que utilizam a hidrovia, já estão demitindo seus funcionários. “Além disso, sem a navegação, há um aumento significativo no número de caminhões que são colocados nas estradas do país. Uma das consequências disso é a possibilidade de congestionamento próximo aos portos de Santos e Paranaguá”, pontuou o diretor.
O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, propôs que o setor elétrico apresentasse uma alternativa para resolver a questão. No entanto, as propostas apresentadas não foram consideradas suficientes para solucionar o problema da paralisação da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná. Para o ONS, é possível que o transporte de cargas na hidrovia só volte a ser normalizado em novembro. Acrescentou, ainda, que o setor elétrico, Cesp e ONS, principalmente, devem continuar trabalhando na busca de uma solução para o impasse existente.
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