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Terça, 01 de Outubro de 2013 - 16h10

Apenas estreitamento político pode viabilizar rota bioceânica

A constatação foi divulgada pelos empresários da Rota da Integração Latino-Americana, em reunião com representantes do presidente da Bolívia, Evo Morales, e do governo paraguaio

Famasul

Executivos que viajam de Campo Grande ao porto de Iquique (Chile), para verificar a viabilidade de escoamento via Oceano Pacífico, chegaram ao consenso de que a Rota Bioceânica só será possível com o contato direto e frequente entre autoridades dos seis países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul). A constatação foi divulgada pelos empresários da Rota da Integração Latino-Americana, em reunião com representantes do presidente da Bolívia, Evo Morales, e do governo paraguaio, nesta segunda-feira (30), em La Paz.

Apesar de estradas em condições impecáveis, ao percorrerem as vias que ligam Corumbá a La Paz, na Bolívia, os empresários se deparam com a falta de postos de combustíveis adequados, de restaurantes, de pistas duplas e acostamento para os caminhões que fariam a rota, caso considerada viável. “Para iniciar o escoamento ainda seriam necessários investimentos nas vias bolivianas, principalmente entre Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba”, enfatizou Claudio Cavol, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog), entidade organizadora da expedição.

Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Nilton Pickler, somente o contato frequente entre os países do Mercosul trará sucesso para a rota bioceânica.  “Antes de uma avaliação precisa sobre a viabilidade da rota será necessário maior estreitamento político na América do Sul. Assim saberemos das necessidades e possibilidades de cada um em atender as demandas vizinhas”, afirmou Pickler, direcionando a fala ao representante de Evo Morales, o deputado Xavier Santinales, ao representante do governo paraguaio, Marcio Schussüller e aos cerca de 90 executivos.

Santinales pontuou que reconhece a necessidade de maiores investimentos, mas que o prazo de melhorias deve ser exposto por ministérios e pelo presidente da Bolívia. “Temos um acordo a firmar e crescermos juntos, mas para isso são necessários maiores detalhes e um estudo de custos para direcionar investimentos”, ressaltou o deputado da Bolívia.

A expedição segue nesta terça-feira (1) até a cidade de Arica, no Chile, onde está agendada visita ao porto e reunião entre os executivos. Além da Famasul e da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), 17 empresas participam da rota.

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