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Terça, 20 de Novembro de 2012 - 17h48

Epagri vai testar primeiro radar oceânico de tecnologia nacional

A Epagri/Ciram foi escolhida por uma empresa do setor privado para validar os produtos que serão gerados pelo primeiro radar oceânico desenvolvido com tecnologia nacional.

Epagri

Divulgação Alo Imprensa - Porto de Imbituba, SC

Técnicos da Epagri/Ciram visitaram o Porto de Imbituba, no litoral Sul de Santa Catarina, para estudar a possibilidade de instalar o equipamento na área de propriedade daquela instituição.
Cândido Pedro Jorge, chefe de Departamento de Engenharia e Operações da Companhia Docas de Imbituba, e o engenheiro responsável pela área ambiental do Porto, Valdir Cunha Alves, receberam os representantes da Epagri e se mostraram dispostos a ceder o espaço e a infraestrutura necessária para a instalação do radar oceânico. Agora depende de trâmite burocrático entre o Porto, a Epagri e a empresa desenvolvedora do radar para que ele entre em funcionamento em fase de testes. “Esperamos estar com ele instalado até o final do ano”, explica o pesquisador Carlos Eduardo Salles de Araújo, que representou a Epagri/Ciram na visita juntamente com Zenório Piana, superintendente técnico da Epagri/Ciram.
O primeiro radar oceânico nacional será capaz de mesurar correntes oceânicas, ondas, embarcações e também servirá para detecção de manchas de óleo de origem mineral e biológica. “A Epagri/Ciram foi escolhida pela empresa desenvolvedora do equipamento por sua reconhecida competência técnica na área de monitoramento e o Porto de Imbituba reuniu as condições ambientais e de infraestrutura necessárias para receber o radar”, justifica Carlos Araújo. O radar será instalado no quebra-mar que protege os berços de atracação dos navios.
A primeira etapa do projeto prevê a validação do monitoramento de correntes oceânicas. Num segundo momento o Porto de Imbituba vai indicar qual será sua prioridade de monitoramento: ondas ou embarcações. O radar tem um raio de alcance de 150Km a partir da costa, com ângulo de 120°.
As informações geradas pelo radar serão usadas em apoio ao gerenciamento do Porto de Imbituba. A administração da Companhia Docas pretende ampliar o Porto de Imbituba, o que vai aumentar a movimentação na região. Conhecendo a dinâmica das correntes oceânicas ficará mais fácil, por exemplo, gerenciar o atracamento de navios em mar aberto, na área adjacente ao Porto. Os dados do radar também poderão ser usados em apoio à pesca e navegação em geral, além de embasarem pesquisas científicas na região.
Como o radar oceânico ainda é um protótipo, os dados medidos por ele não entrarão no banco de dados da Epagri/Ciram. Isso só deve acontecer após a fase de validação, quando o equipamento já estiver inteiramente aprovado para uso pelos pesquisadores.
Estação meteorológica
Na visita os técnicos da Epagri/Ciram também negociaram a instalação de uma estação meteorológica automática do Inmet dentro do terreno do Porto de Imbituba. Esse equipamento permitirá o monitoramento de temperatura, umidade relativa do ar, vento e chuva na região.
“A nova estação vai cobrir uma lacuna existente no monitoramento costeiro realizado pelo Inmet em Santa Catarina”, esclarece Carlos Araújo. Ela vai se juntar às estações do Inmet já instaladas em Itapoá, Farol de Santa Marta e Passos de Torres. A intenção da Epagri/Ciram é viabilizar a instalação de mais um equipamento na Ilha do Arvoredo, para adensar a rede.

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