Galvan diz que parte dos sindicatos rurais não têm condições de trabalho

Encabeçando a chapa "integrando agricultura e pecuária" na disputa pela presidência da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o produtor Antônio Galvan afirmou que mais de 80% dos Sindicatos Rurais "não têm condições de trabalhar por falta de infraestrutura mínima".  Segundo ele, que é vice-presidente do sindicato de Sinop, "falta política da federação para atender os Sindicatos Rurais, onde a maioria dos presidentes não tem condições de contratar um funcionário e isso precisa mudar”.

O candidato a vice-presidente da referida chapa, o pecuarista Jorge Pires de Miranda, disse que as propostas de trabalho estão relacionadas a “modernização da atual gestão, mudanças no Senar que atendam as necessidades do produtor rural e prepare o trabalhador para lidar com as novas tecnologias do campo, democratização dos recursos do Senar, valorização dos Sindicatos Rurais, dotando-os de infraestrutura básica para poderem atuar juntos aos associados e muitas outras ações”.  Pires disse ainda, que a proposta é trabalhar para o desenvolvimento do homem do campo, “sem objetivos pessoais”, anunciando que enquanto membro da diretoria não quer receber salário. “Nunca recebei remuneração como representante sindical, assim como todos os presidentes de sindicatos, e não vai ser na Famato que isso vai mudar”.

A Famato foi fundada em 1965 e conta com 87 sindicatos, representando mais de 25 mil produtores. O orçamento anual da entidade é de R$ 7 milhões. A eleição ocorrerá dia 14 de maio.  São duas chapas na disputa. A segunda é encabeçada pelo atual presidente da Famato, Rui Prado. A posse dos eleitos ocorrerá dia 16 de junho.