Em ascensão, setor sucroenergético colombiano busca inovação tecnológica no ISSCT
Na Colômbia a adição de etanol à gasolina está em 10%, mas a intenção é chegar no E85
Universoagro
Clivonei Roberto
Comparado com o Brasil, o cenário sucroenergético da Colômbia é muito tímido, são 13 usinas em funcionamento, 200 mil hectares com cana e total de produção de 22 milhões de toneladas . “Mas estamos em expansão. Há projetos para ampliar a área de cana não só para maior produção de açúcar, mas para atender a legislação colombiana voltada para ampliação da adição de etanol à gasolina. As indústrias são modernas, 40% do corte é mecanizado e as empresas investem para ampliar a mecanização”, conta Martha Elena Caballero, diretora executiva da Tecnicaña (Associação Colombiana de Técnicos de Cana-de-Açúcar), a STAB de lá.
Na Colômbia a adição de etanol à gasolina está em 10%, mas a intenção é chegar no E85. Das 13 usinas colombianas, cinco produzem etanol, um total de 380 milhões de litros. Em 2002, a Colômbia promoveu a produção de álcool combustível ou etanol, a fim de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, estimular a geração de emprego rural, a estabilidade energética industrial do país e a proteção do ambiente, reduzindo as emissões de efeito estufa. A produção de etanol iniciou em 2005.
Graças a esta política, a Colômbia produz hoje cerca de 678 milhões de litros por ano de biodiesel de palma e etanol de cana, que são adicionados na proporção de 10%, respectivamente, no diesel e na gasolina consumida no país. Depois de Brasil e Argentina, a Colombia é o terceiro maior produtor de biocombustíveis na América Latina, e há potencial para um crescimento significativo.
Se a Colômbia avançar a mistura para 50% a médio prazo no mercado doméstico, isso significaria cerca de 5.000 milhões de litros adicionais de produção, 750 mil novos hectares, mais de 100 mil novos empregos diretos e agricultura industrial e a redução de 14 milhões toneladas de emissões de efeito estufa. O país também está de olho no potencial do mercado de exportação. Em 2015, estima-se que a demanda mundial de biocombustíveis vai atingir 153 mil milhões de litros, um aumento de 10% ao ano no consumo atual.
Para estimular o programa de Biocombustíveis, produtores e o governo lançaram como marketing a campanha: Biocombustível um direito dos colombianos. Em busca de tecnologia e mais conhecimento sobre o tema, produtores, industriais e pesquisadores colombianos vieram ao Brasil participar do 28º Congresso ISSCT, que acontece na capital paulista de 24 a 27 de junho.
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