O setor sucroenergético precisa reagir agora

Jaqueline Stamato

O diretor-comercial do Banco Itaú BBA, Alexandre Figliolino, participou de coletiva de imprensa durante a Fenasucro&Agrocana, feiras realizadas entre 28 e 31 de agosto, em Sertãozinho, SP. O tema da coletiva foi: O que é preciso para o setor sucroenergético voltar a crescer?

Alexandre observou que o setor passa por acelerado processo de deterioração. Para ele, a tendência não é positiva. Os 64 grupos sucroenergéticos clientes do Banco representam expressiva participação no ranking nacional e estão deixando de moer cerca de 100 milhões de toneladas de cana nesta safra. “A situação destes grupos hoje está pior do que no ano passado”, disse Figliolino.

Segundo Alexandre, ns últimos três anos, quem vem pagando a conta é o açúcar, que tem apresentado bom preço. Além disso, as usinas que estavam com contratos ativos de cogeração feitos em épocas com patamares atrativos nos preços nos leilões de energia, também tiveram um fôlego.

Na concepção do diretor do Itaú BBA, “independente de políticas públicas, se o setor não fizer nada agora, daqui a dois anos não terá o que crescer e não terá mais recuperação de capacidade instalada. O momento de dar o sinal positivo para as bolsas e o setor voltar a ser estimulante tem que ser agora”, afirmou.