Notícias Relacionadas

Newsletter

Quarta, 06 de Agosto de 2014 - 16h48

Exclusivas uagro

Presidenciáveis debatem sobre agronegócio

Evento promovido pela CNA sabatina candidatos a presidência

Redação UAGRO

Congresso Nacional, Brasília (DF)

O agronegócio tem importante representação na economia do Brasil. Com as eleições à presidência chegando, candidatos ao governo têm o desafio de trazer novas conquistas para o segmento. E, para conhecer as propostas, a Confederação Nacional Agrícola reuniu, hoje (6), três presidenciáveis para mais um debate. Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) apresentaram suas considerações e destacaram suas intenções ao agronegócio.

O candidato Eduardo Campos deu início discussão, dando ênfase a projeção de um novo modelo de gestão. Segundo ele, agronegócio se desenvolveu, nos últimos 40 anos, mas é necessário gerar mudanças estruturais. “Temos que fortalecer o Ministério da Agricultura. Criar um planejamento em longo prazo, apostando em políticas de desenvolvimento agrário”, declarou.

Campos ainda prometeu expandir os acordos comerciais do Brasil com outros países, que, para ele, estão “travados pelo Mercosul”. Fazer a “pauta andar” em relação às demarcações de terras indígenas e oferece condições aos produtores também entraram no discurso. “Devemos também visar à melhoria da renda no campo, alinhando o crédito e o seguro agrícola. Enquanto isso, investir em projetos de logística rodoviária, ferroviária e hidroviária”, completou o candidato do PSB.

Segundo a passar pela sabatina, Aécio Neves (PSDB) destacou o desempenho do agronegócio que vem gerando milhões de empregos. Para o tucano, nenhuma outra atividade brasileira tem sido tão relevante quando a do produtor rural. Mas, segundo ele, é preciso resgatar a capacidade de produtividade do agronegócio.  “Falta uma política agrícola moderna, que garanta renda e possa ser adequada às novas condições de mercado. Precisamos permitir, a quem produz, segurança e estímulo", indagou.

Neves também garantiu a proibição da desapropriação de terras invadidas por dois anos, enquanto quer reposicionar o Brasil no mercado internacional com politica externa de comércio.

Já a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, defendeu as ações do governo no setor agropecuário e na agricultura familiar. “Vamos continuar apoiando os programas com entusiasmo e vamos continuar transformando as condições e a produção, que tem sido marca de nossa política de expansão da agricultura brasileira”, contou a atual presidente que completa: “Foi fortalecendo a nossa Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que foi dado suporte à geração de técnicas para transformar a agricultura brasileira na mais avançada agricultura tropical do mundo”.

Dilma comentou, ainda, a importância no investimento às hidrovias e portuários para integração das logísticas na redução de custos. Com relação à sustentabilidade, a presidenciável do PT destacou a lei federal de licenciamento e gestão ambiental (Lei 140), que deve ser implementada para todos os estados.

As eleições acontecem no dia 5 de outubro. E, até lá, acompanhe, no Universo Agro, reportagens sobre as propostas de governos para o agronegócio.

Link

Compartilhar