Produtores discutem política de exportações para o leite brasileiro

Entidades do setor lácteo brasileiro estudam a criação de uma política de exportação do leite. Uma das entidades participantes do movimento o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), disse por meio do seu presidente, Darlan Palharini, a intenção é tornar a exportação viável e constante para equilibrar o mercado do leite no Brasil, que está em crescimento.

Segundo dirigente da entidade, o aumento na produção será observado principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Só os três estados do Sul, até 2025, devem responder por 50% da produção nacional. Com o aumento da produtividade, será necessário regular estoque e ser competitivo no mercado nacional e internacional”, destaca Palharini.

Desta forma, a produção excedente teria mercado certo e o produtor, uma previsibilidade maior sobre o preço mínimo remuneratório.

Nesse momento, seis pontos principais foram destacados como o foco nas exportações: Agenda regulatória, inteligência de mercado, promoção comercial, financiamento para produção, industrialização e capacitação para a exportação, competitividade e pesquisa e desenvolvimento.

O Sindilat informa que as prioridades serão ações em prol da certificação sanitária da produção e do aumento de produtividade a custos competitivos, paritários com o mercado mundial.