Quarta, 16 de Janeiro de 2013 - 09h13
12 frigoríficos estão paralisados no MT
Doze indústrias seguem com as atividades paralisadas no Estado, representando 28,5% do total de plantas instaladas.
Gazeta digital
Juntas, a capacidade de abate subtraída chega a 8 mil animais por dia, conforme levantamento do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), incluindo a capacidade do frigorífico de Juruena, a 880 km da Capital, que não consta na lista do instituto.
Arrendado pela JBS no início de 2012, a unidade teve a suspensão mais recente. Em 30 de novembro, a empresa informou que paralisaria temporariamente as atividades por problemas logísticos. Segundo a assessoria da empresa, o início do período de chuvas inviabilizou o transporte de animais, já que o acesso até a unidade não é pavimentado. Desde então, sem previsão para retomada do funcionamento, a saída para os pecuaristas tem sido transportar o gado até Juína, aumentando o custo, já que a distância fica 150 km maior. “Está todo mundo desempregado. Não tem previsão de reabertura, e estamos abatendo em Juína e Juara”, reclama o criador Ademar Tavine.
O pecuarista Manoel Ribeiro Machado Filho, representante legal da Arapan Agropastorial Ltda, não concorda com a justificativa para o fechamento da indústria. “Não é justo com o município e com os produtores, que emprestaram o imóvel”, diz recordando de um acordo firmado entre o primeiro administrador da unidade e a prefeitura, que doou a área e deu condições para que a empresa funcionasse. Como contrapartida, a indústria deveria gerar emprego e receita para o município.
Aretomada do imóvel cedido ao frigorífico está prevista na Lei municipal 872, de 18 de março de 2011, que autorizou o contrato de 30 anos para a instalação da unidade. De acordo com informações da Câmara Municipal de Vereadores de Juruena o poder público deu uma contrapartida de R$ 3 milhões, somando o valor da área de 72,166 mil metros quadrados e os gastos com a terraplanagem realizada por cerca de 3 anos. A legislação prevê “rescisão do contrato, sem direito a qualquer indenização pelas construções e benfeitorias”.
A assessoria de imprensa da JBS reitera que a unidade no município será reativada assim que as chuvas cessarem, mas não há prazo para que isso ocorra. Além das duas unidades reativadas pela JBS em Vila Rica e Pontes e Lacerda, conforme o diretor da Acrimat, Júlio Ferraz, outras empresas têm apresentando interesse em reativar plantas fechadas em Mato Grosso. Entretanto, nada de concreto.
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