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Sexta, 22 de Janeiro de 2016 - 16h41

Exclusivas uagro

Exportações devem manter PIB do setor agroflorestal no azul em 2016

Embarques de celulose e papel cresceram em volume e receita no ano passado

Exclusiva redação Uagro

Em meio à avalanche de previsões negativas, a projeção de que um segmento deve manter em 2016 o bom desempenho do ano passado chama atenção. De acordo com estudo da consultoria em negócios florestais Pöyry, o setor agroflorestal, que contempla a silvicultura [agronegócio de florestas plantadas], e a parte agroindustrial, que envolve a produção de celulose e papel, entre outros produtos, deverá, novamente, ter um PIB positivo, embora ainda aquém de seu potencial.

Segundo o diretor da consultoria, Jefferson Mendes, o segmento de celulose em 2015, por exemplo, foi favorecido pela desvalorização cambial, assim como os setores de serrados e laminados, que também se beneficiaram, porém em uma menor proporção.

Setor de celulose foi favorecido pela desvalorização cambial em 2015

Entretanto, números da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), principal entidade do setor, mostram que os embarques de celulose, papel e painéis de madeira registraram, no período de janeiro a novembro de 2015 – o balanço total do ano anterior ainda não foi divulgado – cresceram em receita, devido à alta do dólar, mas também em volume. As exportações dos três produtos totalizaram 10,5 milhões de toneladas, avanço de 9% em relação ao mesmo período de 2014. E o saldo da balança comercial do setor, nos primeiros onze meses de 2015, alcançou US$ 5,9 bilhões, alta de 16,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para 2016, o consultor estima que a celulose, serrados e laminados manterão ou melhorarão a competitividade. No entanto, Mendes ressalva que as indústrias de painéis reconstituídos e de carvão continuarão sofrendo devido à alta dependência do ambiente de negócios doméstico.

Além da queda de consumo no mercado interno, o consultor elenca como desafios o excesso de oferta de matéria-prima e estoques altos, que acarretam em pressão baixista de preços sobre o silvicultor. “Esta é a nossa maior preocupação, pois é a silvicultura que fundamenta a indústria de base florestal. Se não houver uma reação no curto prazo, veremos o impacto negativo no médio e longo prazos”, alerta.

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