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Terça, 23 de Abril de 2024 - 09h11

RenovaBio: setor sucroenergético demonstra preocupação com volume de distribuidoras que não vem cumprindo metas de aquisição e aposentadoria de CBIOs

Lideranças do segmento defendem que medidas mais austeras sejam tomadas em relação às distribuidoras inadimplentes

DATAGRO

Espera-se um cenário positivo para a produção canavieira de Goiás na safra 2024-2025. Projeções da SCA Brasil indicam que a moagem naquele estado deverá atingir 79 milhões de toneladas em comparação às 76 milhões de toneladas processadas no ciclo 2023-2024. Isto graças ao forte investimento em ampliação e renovação dos canaviais goianos. No mesmo período comparativo também haverá crescimento na fabricação de açúcar, com o mix de produção saltando de 26% para 32%.

“Provavelmente Goiás será o único estado brasileiro que terá aumento na produção de cana em relação à safra passada. Além disso, as últimas chuvas estão ajudando na recuperação dos canaviais”, ressaltou o CEO da SCA Brasil, Martinho Seiiti Ono, durante reunião realizada com diretores e representantes de empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), na última sexta-feira (19). Outro ponto destacado por Ono é a expansão do etanol de milho, estimando-se produção de um milhão de metros cúbicos (m3) pelas usinas da região.

“Percebemos otimismo por parte dos produtores goianos para a safra corrente, uma vez que o açúcar já está, em sua maioria, precificado por meio de hedge, além do etanol hidratado, que vem apresentando forte demanda e com preços melhores em comparação à safra passada”, acrescentou o CEO da SCA Brasil.

Ono acredita que Goiás terá um mercado bastante atrativo para exportar etanol durante a entressafra no Norte e Nordeste, que deverão consumir até 2 milhões de m3 do biocombustível trazido do Centro-Sul.

:: RenovaBio

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), medida instituída há quatro anos para incentivar a indústria de combustíveis renováveis (etanol, biodiesel, biometano e bioquerosene, entre outros) por meio da comercialização de créditos de descarbonização (CBIOs) também esteve em pauta. Tanto o CEO da SCA quanto o presidente do Sifaeg, André Rocha, demonstraram preocupação com a quantidade de distribuidoras de combustíveis que não vem cumprindo as metas de aquisição e aposentadoria dos CBIOs.

“As lideranças do setor sucroenergético têm trabalhado em diversas frentes, especialmente junto ao Congresso, Judiciário, no Ministério de Minas e Energia (MME) e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que medidas mais austeras sejam tomadas em relação às distribuidoras inadimplentes”, enfatizou Ono.

:: Competitividade

Outro ponto de atenção levantado no encontro com produtores de etanol de Goiás foi a atual política de precificação da Petrobras, que não tem reajustado o preço da gasolina mesmo diante da elevação na cotação internacional do petróleo e seus derivados, além de questões relativas ao câmbio.

“O segmento sucroenergético aguarda um reajuste de preços para que o etanol ganhe mais competitividade ante a gasolina”, observou Ono.

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