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Quinta, 29 de Dezembro de 2022 - 10h54

Demanda de etanol carburante deve atingir um total de 43 bilhões de litros em 2032, projeta MME

Previsão consta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2032), que apresenta estimativas de oferta e demanda de biocombustíveis nos próximos dez anos

DATAGRO

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicaram, nesta quarta-feira (28), o mais recente caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2032) com projeções de oferta e demanda de biocombustíveis nos próximos dez anos. A publicação considera o conjunto de políticas públicas que influenciam esse setor, como a diferenciação tributária em relação aos combustíveis fósseis, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), a Política Nacional de Bicombustíveis (RenovaBio) e o Programa Combustível do Futuro.

O documento aponta as principais estimativas para o etanol (cana-de-açúcar e milho), bioeletricidade a partir da cana, biogás, biodiesel, além dos novos entrantes como o diesel verde, o bioquerosene de aviação e combustíveis alternativos para uso marítimo. Também são contemplados aspectos relacionados ao mercado internacional, logística e investimentos.

Em relação à oferta de etanol, considerando a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, as projeções chegam a 47 bilhões de litros em 2032. A demanda de etanol carburante deve atingir um total de 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.

Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente do bagaço de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas. A produção de biogás, a partir de biomassa residual da cana-de-açúcar (vinhaça, torta de filtro e de palhas e pontas), pode alcançar 35 bilhões de Nm3.

Sobre o biodiesel, as perspectivas do documento consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente. A demanda alcança 12,1 bilhões de litros no fim do período de estudo e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em todo horizonte de estudo. Para outros biocombustíveis, destaca-se o bioquerosene de aviação, com produção consorciada com diesel verde (HVO), bionafta e bioGLP, para atendimento às metas internacionais estabelecidas, bem como combustíveis alternativos para o transporte marítimo.


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