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Sexta, 01 de Abril de 2022 - 13h48

Ministro do Meio Ambiente destaca programa brasileiro de biocombustíveis em reunião na OCDE

Joaquim Leite esteve, nesta semana, em Paris, na França, onde participou da reunião ministerial do Comitê de Política Ambiental da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

DATAGRO

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, esteve, nesta semana, em Paris, na França, onde participou da reunião ministerial do Comitê de Política Ambiental da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Viemos mostrar que o País tem ações concretas na direção de uma nova economia verde", ressaltou Joaquim Leite.

Em reunião com o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann o ministro deixou claro que o Brasil é parte da solução para o mundo criar uma nova economia verde neutra em emissões até 2050.

Aos ministros dos países que compõem a OCDE, Leite afirmou que o Brasil trata com prioridade as três áreas que nortearam a reunião: qualidade do ar, descarte de plásticos e mudança climática. O chefe da pasta de Meio Ambiente destacou o robusto programa de biocombustíveis, como o etanol, o que diminui significativamente o índice de poluição do ar nas grandes cidades brasileiras.

A questão do plástico é outro tema que o Governo Federal acompanha de perto. Em março deste ano, o Brasil assinou, junto a outros 174 países, uma resolução para estabelecer um compromisso de combate contra a poluição plástica em todo o mundo. O acordo histórico foi assinado por representantes das nações na Assembleia da ONU para o Meio Ambiente (UNEA-5), em Nairóbi.

O governo já vem adotando medidas concretas para pôr fim à poluição por plástico, como os programas de Combate ao Lixo no Mar, Rios +Limpos e Lixão Zero, lembrados por Joaquim Leite em sua participação. Outra importante ação citada pelo ministro é a de logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas, cujo índice de reciclagem chega a 94%.

Leite aproveitou a oportunidade e anunciou que o Brasil está prestes a lançar uma nova frente para estimular ainda mais a reciclagem do material e tirá-lo do meio ambiente. "No próximo mês, vamos criar o crédito de reciclagem e mostrar que o Brasil pode sim ajudar a eliminar embalagens de plásticos e vidro da natureza", completou.

No campo das mudanças climáticas, o País caminha com pioneirismo, com medidas concretas para reduzir emissões de gases de efeito estufa. "Nós apresentamos o Programa Metano Zero, que vai reduzir as emissões de metano. Quatro meses após a assinatura do Acordo do Metano, na COP26, o Brasil foi o primeiro país a fazer um programa específico", destacou o ministro. Joaquim Leite detalhou o programa, que tem como objetivo transformar resíduos orgânicos dos setores de suínos, aves, laticínios, cana de açúcar e aterros sanitários em biometano, podendo chegar a reduzir em 36% as emissões de metano no Brasil.

O ministro do Meio Ambiente antecipou que o país trabalha para estabelecer um Mercado Regulado Nacional de Emissões. "É um ponto importante para o Brasil ser um exportador de crédito para países poluidores que ainda utilizam muitos combustíveis fósseis", reforçou. O próximo passo, segundo Leite, será o lançamento do Programa Renovar, focado na renovação de frota de caminhões, uma vez que 460 mil caminhões e ônibus com mais de 20 anos ainda rodam em estradas brasileiras.

Acompanhado do secretário de Clima e Relações Internacionais do MMA, Marcus Paranaguá, e da secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais do MMA, Marta Giannichi, Joaquim Leite também manteve encontros bilaterais com autoridades dos Estados Unidos, França, Dinamarca, Suíça, Colômbia.

O ministro reforçou o compromisso do Brasil na busca por soluções climáticas lucrativas para todos, incorporando políticas de geração de energia limpa com o hidrogênio verde e as eólicas offshore. "O futuro precisa de energia limpa e o Brasil será um grande exportador. Nosso potencial é gigantesco, com a eólica offshore, são 700 gigawatt de potência de alta atratividade conomica. Além disso, vamos poder exportar essa energia renovável através do hidrogênio verde", concluiu.

:: OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é uma organização internacional fundada em 1961, com sede em Paris (França) e composta por 38 países. A Organização permite a troca de informações e alinhamento de políticas entre os países-membro com o objetivo de potencializar o crescimento econômico e contribuir para o desenvolvimento de todos os participantes, tornando-se um importante ator na busca de soluções de políticas públicas em um mundo globalizado.

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