Sexta, 04 de Agosto de 2023 - 08h16
MME destaca importância do biodiesel no projeto Combustível do Futuro
Titular da pasta, Alexandre Silveira, esteve com representantes do setor de biocombustíveis para discutir as contribuições do biodiesel na iniciativa
DATAGRO
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu representantes do setor de biocombustíveis para discutir as contribuições do biodiesel para o Projeto de Lei do Combustível do Futuro. Durante a reunião, realizada nesta quarta-feira (2), Silveira apontou o papel dos investimentos neste tipo de combustível na descarbonização dos modais de transportes.
"Algumas das questões mais importantes dos investimentos, seja nos setores elétrico, mineral ou de petróleo e gás, são a previsibilidade e a segurança jurídica. Se o investidor não se sentir seguro para investir em nosso país, além de não atrairmos novos investimentos nós perderemos o retorno social que ele traz, que são a geração de oportunidades, emprego e renda para a população, que ajudam efetivamente a combater as desigualdades. Por isso a importância de ouvir os setores e definir a melhor política pública", destacou o ministro.
O programa Combustível do Futuro integra políticas públicas voltadas para a promoção da mobilidade sustentável de baixo carbono. Um exemplo disso é a interação entre o Renovabio e Rota 2030 para, juntos, reduzirem a intensidade de carbono da matriz de combustíveis com maior utilização de biodiesel, biometano e etanol, e, também, melhorar a eficiência energético-ambiental dos motores com metas que reduzem consumo de combustíveis.
Durante a audiência com os representantes do setor, o ministro explicou ações previstas no Combustível do Futuro para o Diesel Verde, produzido a partir do processamento de óleos vegetais. Silveira também ressaltou que a aprovação do projeto permitirá a manutenção e criação de empregos tanto na indústria automotiva quanto na de biocombustíveis.
Participaram da reunião representantes da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) e da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), da Associação Brasileira Pró-Desenvolvimento Regional Sustentável (Adial); e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Acompanharam o evento o senador Vanderlan Cardoso (GO) e pelo deputado Alceu Moreira (RS).
:: Transição energética e redução de emissões
Também está previsto no Combustível do Futuro o marco legal da tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês), que viabilizará a produção de etanol com captura líquida negativa de carbono por meio da injeção de carbono no subsolo. A proposta do Projeto de Lei do Governo avança no ponto que trata do CCS, ao atribuir à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a regulação desta atividade no regime de autorização.
Outra grande proposta do programa para os biocombustíveis é o chamado "E30", que pretende aumentar o teor de etanol na gasolina, de 27 para 30%. A iniciativa possibilita o aumento da octanagem da gasolina C, saindo de 93 para 94. A meta é atingir a octanagem 95 para permitir o desenvolvimento de motores a combustão mais eficientes que, combinados com a eletrificação veicular, permitirão maior eficiência energética, menor consumo de combustível e menores emissões de carbono.
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