Aprosoja também critica manutenção da mistura de 10% do biodiesel no diesel em 2022

Alinhada ao governo federal em diversas pautas, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) também criticou a decisão do executivo de manter a mistura do biodiesel no diesel em 10% em 2022, indo de encontro ao cronograma de implantação progressiva do biocombustível no combustível fóssil.

De acordo com comunicado da entidade, divulgado à imprensa, a medida está descontextualizada da atual situação de oferta da principal matéria-prima para fabricação do biodiesel, que é a soja, já que os estoques de passagem da oleaginosa estão elevados e a previsão é de safra recorde no ciclo 2021/22. "A redução da demanda por óleo de soja pode, sim, prejudicar o setor e afetar negativamente os preços", diz a nota.

"O setor espera que a decisão seja revertida o mais rapidamente possível, retomando-se imediatamente o B13 e a progressividade até o B15, conforme o que está previsto na Resolução CNPE 16/2018, dando a previsibilidade que todo setor necessita."