Agência de Proteção Ambiental dos EUA reduz utilização de biocombustíveis no país

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – EPA (sigla americana) divulgou recentemente novas metas de utilização de biocombustíveis no país até 2017. A entidade flexibiliza as exigências acertadas no Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS) de 2007, reduzindo a utilização dos volumes de biocombustíveis avançados – aqueles que reduzem o efeito estufa.

Para 2015, a EPA estipulou utilização de 16,3 bilhões de galões de biocombustíveis, 4 bilhões de galões a menos, do que o apontado pela lei em 2007. Neste ano, devem ser utilizados 2,9 bilhões de galões de combustíveis avançados, que inclui o etanol da cana-de-açúcar. Em 2016, devem ser consumidos 17,4 bilhões de galões de combustíveis renováveis e, para 2017, o biodiesel deve alcançar um volume de 1,90 bilhão de litros consumíveis.

Apesar na redução no consumo dos biocombustíveis, a Agência também abriu as portas para importações. Com isso, ocorrera aumento de demanda, e o Brasil se coloca a frente na comercialização de etanol.

Segundo a Unica, essa demanda garante o acesso permanente dos Estados Unidos combustível brasileiro. “A participação do etanol brasileiro no mercado norte-americano ainda é modesta, mas tem capacidade para suprir o país com combustível renovável limpo”, afirma presidente da Unica, Elizabeth Farina.

Nos últimos três anos, o Brasil exportou mais de 1 bilhão de galões ou, aproximadamente 4 bilhões de litros de etanol aos USA. Nesse período, o combustível brasileiro representou apenas 2% de todo combustível renovável consumido pelos americanos, mas forneceu quase 15% de toda a oferta de biocombustível avançado dos EUA.