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Quarta, 14 de Dezembro de 2016 - 10h15

Análise confirma que caso de vaca louca no PR foi atípico

Resultado comprova sanidade do rebanho brasileiro

Uagro com informações da Secretaria da Agricultura - PR

Quatro anos após a suspeita de ocorrência da “doença da vaca louca” em um bovino no município de Sertanópolis, no Norte do Paraná, o laboratório de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Weybridge, no Reino Unido, emitiu laudo confirmando, mais uma vez, que houve uma manifestação atípica da doença.

A emissão do laudo ocorreu em 21 de novembro passado, após realização de ensaios “in vivo” com camundongos e testes moleculares complementares. O laudo mantém o Brasil com status de “risco insignificante” para a doença junto ao órgão internacional, que é o status de maior segurança.

Os estudos realizados na Inglaterra mostram que a chance de ocorrência da doença na forma atípica, como foi verificada no Paraná, é de 0,35 casos por um milhão de bovinos testados. Portanto, o fato de o Paraná ter sido capaz de detectar a ocorrência da doença nesta forma, comprova a lisura e a sensibilidade da vigilância sanitária para a doença.

CASO - Em dezembro de 2010, foi atendido um caso de morte de um bovino no município de Sertanópolis e o protocolo de investigação para síndrome nervosa foi aplicado para descartar ocorrência de raiva bovina, pois havia sido registrado caso anterior dessa doença, nessa propriedade. Tratava-se de uma vaca, com 13 anos de idade, sem apresentar sinais neurológicos, que veio a morrer na propriedade, de causa natural ou indefinida.

A “doença da vaca louca”, com nome científico de encefalopatia espongiforme bovina, é causada por uma partícula de proteína patogênica denominada príon, que degenera o sistema nervoso central de bovinos. Como consequência o animal acometido apresenta sinais nervosos como excitação à luz e a ruídos, cegueira, falta de coordenação motora, tremores, entre outros. Porém esses sinais não são suficientes para o diagnóstico da doença, pois são comuns a outras doenças do sistema nervoso de bovinos. O período de incubação é longo, em torno de cinco anos até o aparecimento dos primeiros sinais, portanto pode ser considerada uma doença de animais adultos.

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