Receita da BRF chega a R$ 8,5 bilhões em 2016

A receita líquida da indústria de alimentos BRF atingiu R$ 8,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 2,7% sobre o período imediatamente anterior. Em nota, a companhia informou que comercializou 1,2 milhão de toneladas de alimentos em todo o mundo no terceiro trimestre de 2016.

Por meio de nota, a companhia informou que o resultado foi possível graças aos investimentos na ordem de R$641 milhões no período, além da criação de uma subsidiária no Egito, com a finalidade de iniciar avanços na cadeia de valor. Também formalizou uma parceria com a FFP, empresa processadora de alimentos.

Desempenho por regiões

O faturamento da companhia obtido na regional Europa/Eurásia atingiu pouco mais de R$963 milhões no terceiro trimestre/16. O cenário atual da região é bastante desafiador. Apesar dos volumes estáveis na região na comparação trimestral, a forte depreciação cambial da Libra (-15,2% t/t) e do Rublo (-5,6% t/t) versus o real, relacionada à saída do Reino Unido da União Europeia e ao cenário macroeconômico na Rússia, respectivamente, impactou negativamente os resultados.

A receita líquida operacional obtida na regional Ásia totalizou R$ 1,28 bilhões, alta de 68,5% se comparado com o resultado obtido em igual período do ano anterior. Este crescimento ocorreu principalmente em função da consolidação da BRF Tailândia e da expansão de volumes na China e no Sudeste Asiático.

Embora a Ásia e Latam tenham registrado o maior crescimento em volume no terceiro trimestre do ano (+ 83% a/a e +16% a/a, respectivamente), Brasil e Oriente Médio/Norte da África (MENA) seguem como os principais mercados da companhia.

Em relação ao mercado brasileiro, apesar da demanda contraída, a receita operacional líquida da região cresceu 2,8% t/t e totalizou R$3,6 bilhões. 

De acordo com Pedro Faria, CEO Global da BRF, as perspectivas para os próximos meses continua ainda é de resultados positivos.

"Acreditamos que o cenário setorial continua a melhorar em função do ajuste da oferta de frango conforme dados públicos de produção e alojamento; convergência gradual do preço do milho para níveis próximos ao de paridade de exportação; e recuperação da economia brasileira".