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Quinta, 02 de Junho de 2016 - 15h01

Mudanças climáticas ameaçam agricultura familiar nas regiões Norte e Nordeste

Efeitos das mudanças do clima são uma ameaça não somente à segurança alimentar dessas comunidades rurais como à produção de alimentos no país

Uagro com informações da ONU/FAO - BR

As mudanças climáticas terão fortes efeitos negativos para a agricultura familiar das regiões Norte e Nordeste do país nas próximas décadas, segundo estudo do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado no mês passado.

De acordo com o levantamento, os efeitos das mudanças do clima são uma ameaça não somente à segurança alimentar dessas comunidades rurais — que já registram baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) — como à produção de alimentos no país, uma vez que a agricultura familiar responde pela maior parte do alimento consumido domesticamente no Brasil.

Feito em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o estudo indicou que as áreas mais afetadas pelas mudanças climáticas no Norte e Nordeste serão o semiárido e a região de savana do Nordeste — sul do Maranhão, sul do Piauí e a Bahia ocidental.

No país, a previsão é que, durante as próximas décadas, a região com maior elevação na temperatura será a região Centro-Oeste. Contudo, até o fim do século, será vista também a elevação da temperatura no Norte e Nordeste, principalmente nas áreas centrais das regiões. Além disso, a projeção é que essas áreas tenham maiores variações interanuais de precipitação nos períodos de chuva.

Diante desse cenário, as culturas de cultivo de soja e café terão as maiores perdas, enquanto cana de açúcar e mandioca terão prejuízos menores se comparadas a outras culturas de cultivo. “É nesse sentido que os impactos da mudança do clima se apresentam como uma ameaça à segurança alimentar nas comunidades rurais”, disseram os pesquisadores.

Recomendações a agricultores e poder público

Os pesquisadores apontaram a necessidade de os agricultores familiares se adaptarem ao aumento na variabilidade do clima e fizeram recomendações ao setor público para enfrentar o problema. Segundo o estudo, com planejamento prévio e técnicas inovadoras, é possível reduzir vulnerabilidades e construir resiliências.

As estratégias incluem manejo sustentável dos recursos naturais, modernização da infraestrutura para produção e armazenamento dos produtos e identificação de alternativas de geração de renda para as famílias.

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