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Quarta, 30 de Agosto de 2017 - 15h16

Exclusivas uagro

Protecionismo disfarçado prejudica agro brasileiro

Barreiras técnicas são utilizadas como medidas protecionistas de cunho comercial

DATAGRO

O protecionismo disfarçado de barreiras técnicas é a maior dificuldade para o agronegócio brasileiro no comércio internacional, afirmou o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, nesta terça-feira (29), durante o Siavs, evento de avicultura e suinocultura na capital paulista.

Segundo Jaguaribe, não é incomum que barreiras de caráter técnico sejam arbitrariamente colocadas por muitos países para funcionarem como álibi para medidas protecionistas de cunho comercial. “E o comércio agrícola é o que mais sofre com isso.”

De acordo com o presidente da Apex, no rol dos mecanismos protecionistas, o que mais afeta o agronegócio brasileiro são os subsídios à produção e as barreiras técnicas impostas por outros países, questões que são deliberadas somente no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). “No entanto, o entendimento global por meio da OMC é cada vez mais distante”, lamentou. 

Diante deste cenário, Jaguaribe ressaltou que o Brasil tem buscado ampliar negociações relacionadas a acordos regionais. 

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