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Quinta, 03 de Julho de 2014 - 14h30

Exclusivas uagro

Frete em São Paulo deve subir acima da inflação

Setor reclama da tarifa sobre eixo suspenso na CPI dos Pedágios

Redação UAGRO

Trafegar pelas rodovias paulistas está mais caro desde 1 de julho. O Governador Geraldo Alckmin autorizou aumento de 5,29% no preço dos pedágios dos 6.400 km de estradas do Estado. Contudo o aumentou não agradou as 19 empresas concessionárias, que pedem reajuste de 6,37% com base no índice de inflação medido pelo IPCA.

São Paulo é o Estado com os pedágios mais caros do BrasilPara o Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo (Setcesp) o aumento do pedágio será repassado ao preço do frete, que nos últimos doze meses teve reajuste acumulado de 6%. O presidente do sindicato, Manoel Sousa Lima Junior, não soube estimar de quanto será o aumento, mas espera um acréscimo acima da inflação. “Além do pedágio, houve aumento de combustível e reajuste salarial de 7,5% dos motoristas. Tudo isso entra na conta”, explicou Sousa Lima.

Nesta quarta-feira, em depoimento na CPI dos Pedágios da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Manoel Sousa Lima declarou que a tarifa sobre eixos suspensos é o que tem impactado os custos do transporte no Estado. Um caminhão com três eixos, por exemplo, teve um aumento de 20% nos custos com pedágio. Já um de seis eixos, teve acréscimo de 33%.

A decisão de cobrar tarifa sobre eixos suspensos foi uma compensação oferecida em 2013 às empresas concessionárias, depois que o Governo do Estado de São Paulo não aplicou o reajuste do pedágio de 6,25%, intimidado pela onda de manifestações que reduziu as tarifas no transporte público.

São Paulo é o Estado com os pedágios mais caros do Brasil. Só este ano, serão arrecadados R$  8,5 bilhões em pedágios rodoviários.

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