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Terça, 31 de Julho de 2018 - 09h04

Exclusivas uagro

Lucratividade dos produtores de soja foi amplamente positiva no 1o. semestre

Preços médios pagos pela saca da oleaginosa nos primeiros seis meses do ano foram superiores ao custo operacional das lavouras nos principais estados produtores

DATAGRO

A lucratividade dos produtores de soja foi amplamente positiva no primeiro semestre na comparação com os resultados de igual período do ano passado, revelam cálculos do analista de grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Júnior.

De acordo com França Júnior, os preços médios pagos pela saca da oleaginosa nos primeiros seis meses do ano foram superiores ao custo operacional das lavouras nos seis principais estados produtores (RS, PR, MS, MT e GO), o que gerou lucratividade positiva para os agricultores.

“A combinação de forte melhora nos preços médios praticados sobre as médias do ano passado em reais, bem como preços melhores também em dólar resultou em um desempenho bastante positivo para o lucro dos sojicultores no primeiro semestre, em um cenário fortemente estimulante ao plantio da nova safra”, destaca França Júnior.

Estados

No Rio Grande do Sul, o preço médio da saca no primeiro semestre foi de R$ 71,99, contra um custo operacional médio de R$ 38,27, o que resultou em uma lucratividade de 47% para o produtor. Nos primeiros seis meses de 2017, o preço médio foi de R$ 64,28, contra um custo operacional médio de R$ 36,58, o que acarretou em uma lucratividade de 43%.

No Mato Grosso do Sul, o preço médio da saca no primeiro semestre foi de R$ 64,35, contra um custo operacional médio de R$ 34,16, o que resultou em uma lucratividade de 47% para o produtor. Nos primeiros seis meses de 2017, o preço médio foi de R$ 56,02, contra um custo operacional médio de R$ 44,23, o que acarretou em uma lucratividade de 21%.

No Paraná, o preço médio da saca no primeiro semestre foi de R$ 70,86, contra um custo operacional médio de R$ 38,60, o que resultou em uma lucratividade de 46% para o produtor. Nos primeiros seis meses de 2017, o preço médio foi de R$ 62,29, contra um custo operacional médio de R$ 38,8, o que acarretou em uma lucratividade de 38%.

Em Goiás, o preço médio da saca no primeiro semestre foi de R$ 66,75, contra um custo operacional médio de R$ 36,28, o que resultou em uma lucratividade de 46% para o produtor. Nos primeiros seis meses de 2017, o preço médio foi de R$ 59,39, contra um custo operacional médio de R$ 35,76, o que acarretou em uma lucratividade de 40%.

No Mato Grosso, o preço médio da saca no primeiro semestre foi de R$ 66,25, contra um custo operacional médio de R$ 50,66, o que resultou em uma lucratividade de 24% para o produtor. Nos primeiros seis meses de 2017, o preço médio foi de R$ 58,82, contra um custo operacional médio de R$ 50,35, o que acarretou em uma lucratividade de 14%.


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