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Quarta, 07 de Fevereiro de 2018 - 14h33

Exportações de algodão pelo porto de Salvador devem crescer

Nova rota de escoamento diminui custos logísticos de embarque para pluma produzida na Bahia

DATAGRO

Durante encontro realizado no final da última semana, em São Paulo (SP), o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, e o gerente geral da Mediterranean Shipping Company (MSC), Guilherme Monteiro, avaliaram de maneira satisfatória a exportação de algodão baiano, via porto de Salvador (BA), para o mercado internacional. A logística de transporte, desenvolvida ao longo do ano passado, foi implementada no dia 21 de novembro, com a exportação de uma carga de 200 toneladas de algodão embarcada rumo à Turquia, no Oriente Médio. A maior parte da produção da região ainda utiliza o porto de Santos para as operações no mercado externo.

“Em função do sucesso no embarque do algodão do oeste da Bahia via porto Salvador, a expectativa é o incremento das exportações com a manutenção por parte da armadora das duas escalas semanais do porto de Salvador. Há a garantia na qualidade desta logística, sem atraso da entrega da mercadoria para os compradores de outros países”, explica Monteiro, da MCS. Passada a fase de testes, o presidente da Abapa acredita que esta nova rota tornou-se realidade. “Vamos buscar este ano nos concentrar em aumentar o volume de algodão exportado e solidificar esta rota marítima para garantir maior segurança ao despachar o produto e maior rentabilidade do produtor com a redução dos custos logísticos, principalmente o frete rodoviário até São Paulo”, afirma. 

Além da associação dos produtores baianos e do armador MCS, a abertura de nova de exportação via porto de Salvador também contou o apoio logístico da XinguAgri, da Louis Dreyfus Company, e do Grupo Wilson Sons, operador do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon). Em São Paulo, o dirigente da Abapa também se reuniu com os representantes das tradings do mercado agrícola, com atuação na Bahia, a Empresa Interagrícola S.A (Eisa) e a Louis Dreyfus, que prometeram aumentar o volume exportado de algodão com escoamento pelo porto baiano depois de também de participarem do carregamento teste da nota rota internacional.


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