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Sexta, 17 de Março de 2017 - 12h21

Abrapa reforça estudo para uso do grafeno na cotonicultura

Elemento promete ser revolucionário na concepção de tecidos inteligentes

DATAGRO

Após a segunda visita do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, e do diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, às instalações do Centro de Pesquisa Avançada em Grafeno (MackGraphe) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ocorrida nesta semana, em São Paulo, uma nova etapa foi cumprida na aproximação entre produtores e cientistas para analisar as possíveis aplicações do grafeno na cotonicultura.

No dia 11 de abril, pesquisadores do MacGraphe viajam para Brasília para conhecer o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e uma fazenda produtora da fibra em Luziânia (GO).

O objetivo da visita é apresentar ao grupo da Mackenzie o modo produção e a tecnologia envolvida nos processos de cultivo e beneficiamento do algodão, para estudar a possibilidade de agregar a eles o grafeno, o mais forte e impermeável material do planeta, derivado do grafite. De acordo com Arlindo Moura, o elemento poderá ser incorporado tanto a máquinas e implementos agrícolas nas fazendas, quanto – em outra etapa da cadeia produtiva – à composição dos tecidos de algodão.

“O grafeno na indústria têxtil promete ser revolucionário na concepção de tecidos inteligentes, capazes de monitorar a temperatura do corpo humano, a pressão arterial, o nível de colesterol de quem está usando, etc. Temos um mundo a desbravar”, afirma Moura, lembrando que a cotonicultura é uma das atividades agrícolas que mais incorporam tecnologia.

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