Notícias Relacionadas

Newsletter

Sexta, 18 de Agosto de 2017 - 15h19

Agronegócio não é reconhecido no Brasil, e é desconhecido internacionalmente

Segundo especialistas, agricultura nos trópicos ainda é associada à baixa tecnologia

DATAGRO

O agronegócio não é reconhecido no Brasil, e é desconhecido internacionalmente. O diagnóstico foi feito pelo especialista do setor e um dos principais cérebros do agronegócio do País, Marcos Jank; e o presidente da Monsanto no Brasil, Rodrigo Santos; nesta quinta-feira (17), em São Paulo (SP). Ambos, ao lado do economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega; e da presidente da Unica, Elizabeth Farina; participaram no Insper do lançamento da versão em língua portuguesa do livro “Economia e Organização da Agricultura Brasileira”, de autoria do professor da instituição, Fábio Chaddad [in memoriam].

Participando via teleconferência, já que reside no exterior, Jank disse que, internacionalmente, quando se fala de agricultura nos trópicos, a associação direta é com baixa tecnologia, pobreza, fome, “o que sabemos não reflete a realidade do agro brasileiro”. Segundo Jank, nossa agricultura é de alta tecnologia, compete sem subsídios, tem arranjos contratuais eficientes, uma economia de escala forte, entre outros atributos. “O desconhecimento relativo à agricultura brasileira é impressionante”, ressaltou Santos, acrescentando que “ainda nos comunicamos mal”. 

De acordo com Santos, o agronegócio brasileiro produz com sustentabilidade. “Por exemplo, 64% do nosso território é coberto por vegetação nativa”, pontuou. Isso, segundo o executivo, pode ser trabalhado como uma vantagem competitiva para o produto agrícola brasileiro nos mercados internacionais. “Somos o celeiro sustentável do mundo.” Para Jank, o Brasil precisa contar melhor para o mundo como é o nosso agronegócio. 


Link

Compartilhar